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Marílson chega com apetite para enfrentar a maratona olímpica

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Marílson chega com apetite para enfrentar a maratona olímpica

Criado em 08/08/12 16h03 e atualizado em 08/08/12 16h26
Por Moreno Bastos Fonte:Especial para EBC

Maratonista Marilson dos Santos e seu técnico Adauto Domingues
O técnico Adauto Domingues (à direita) prevê dificuldades para Marílson dos Santos, mas não descarta pódio para o atleta brasileiro (Foto: Moreno Bastos)

Único representante brasileiro e um dos poucos não africanos com chances de medalhas na maratona dos Jogos de Londres, Marílson dos Santos completou 35 anos nesta segunda-feira (6). E nada de comemorações. O atleta, bicampeão da tradicional Maratona de Nova Iorque, optou por treinar em Crystal Palace, centro de treinamentos de parte da delegação brasileira para a Olimpíada 2012.

Após uma corrida pelo gramado do estádio, o brasileiro deu uma série de sprints de 1km, tarefa dura, mas não para quem não está acostumado a correr 42,195km, distância de uma maratona.

“É a última oportunidade que eu vou ter de correr uma maratona olímpica e fazer um bom resultado", disse Marílson, que em Pequim 2008 não conseguiu terminar a prova, e admite as dificuldades que terá para chegar aos 39 nos Jogos do Rio, em 2016.

Além da rivalidade e favoritismo dos corredores da África, em especial Quenianos e Etíopes, Marílson terá pela frente um circuito bem diferente do que ele encontra normalmente nas maratonas que disputa pelo mundo. Isso porque a organização dos Jogos decidiu fazer um traçado mais curto, para valorizar pontos turísticos da capital inglesa. Dessa forma, os corredores terão que passar pelo mesmo local, em alguns casos, três vezes. Serão aproximadamente 90 curvas em toda a maratona.

“Algumas curvas desse circuito são muito travadas. Além disso, existem algumas subidas. Não são grandes, mas como os atletas vão ter que passar por elas algumas vezes, isso pode minar a prova de alguns. São nestes momentos que um atleta pode deixar a prova, ou pode perceber que está bem e crescer na corrida”, disse o técnico Adauto Domingues.

Para que seu atleta não fique pelo caminho como em Pequim, há quatro anos atrás, Domingues traçou uma estratégia para Marílson. Diminuiu o número de competições, de quilômetros corridos, inclusive as provas de 10.000m, outra especialidade do atleta brasileiro. Tudo pra ter o maratonista preparado e, além disso, com muita vontade de fazer o que sabe: correr.

“Ele chegou com vontade de correr aqui, chegou com tesão. Isso é bom. Você estar com apetite pra correr. A ideia é chegar no dia descansado e com vontade de correr, e não sem aguentar mais”, explicou.

A maratona masculina é a prova de encerramento da Olimpíada de Londres. Será disputada no próximo domingo, dia 12, último dia do evento.

Confira trechos da entrevista de Marilso no Crystal Palace

Creative Commons - CC BY 3.0 -
Creative Commons - CC BY 3.0

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