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Ação da Comlurb mostra montanha de lixo deixado em Copacabana durante o feriado

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Prefeitura expõe lixo deixado nas areias de Copacabana

Criado em 21/01/14 12h23 e atualizado em 21/01/14 12h36
Por Vinícius Lisboa Edição: Fonte:Agência Brasil

Montante de lixo recolhido pela Comlurb é exposto no Rio
Ação da Comlurb mostra montanha de lixo deixado em Copacabana durante o feriado (Raphael Lima/Prefeitura do Rio de Janeiro )

Rio de Janeiro - Uma montanha de 40 toneladas de lixo está sendo exposta pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) na Praia de Copacabana para mostrar à população e aos visitantes do Rio todo o resíduo que foi recolhido nas praias do bairro e do Leme desde as 20h de ontem (20), feriado municipal de São Sebastião. O objetivo é conscientizar os banhistas.

O presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, explicou a ação: "Isso mostra que a gente ainda tem nas areias um trabalho grande de melhorar a fiscalização e também de conscientização das pessoas. O que a gente conseguiu nas ruas, a gente não conseguiu nas areias das praias. E a areia é a nossa sala de visita para o turista e nossa área de lazer. Temos que chamar a atenção para os dois cuidarem melhor das areias do Rio de Janeiro".

Para juntar o lixo no Posto 4, a companhia usou quatro tratores e contou com 90 funcionários durante toda a madrugada. Os resíduos que haviam sido jogados nas latas de lixo foram removidos normalmente, e apenas os deixados irregularmente foram para o monte. Quem joga lixo nas praias do Rio corre o risco de ser multado pela Operação Lixo Zero, mas Roriz reconhece que a fiscalização é mais difícil nessa situação: "Das 180 equipes da operação, temos 160 na areia, nos fins de semanas e feriados, mas o rendimento é menor, porque a configuração do flagrante é mais difícil".

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Comerciante em Copacabana há mais de dez anos, Rebeca Krimer, de 66 anos, parou a caminhada no calçadão para perguntar o que significava tanto lixo na areia. Ao saber que tinha sido recolhido na própria Praia de Copacabana, ela não se surpreendeu: "O povo não é educado para respeitar o próximo. E os turistas também não. Eu não frequento praia aqui no Rio. Nem na Barra, onde eu moro", diz  a carioca.

Dona de uma barraca que aluga cadeiras e guarda-sóis em Copacabana, Maria das Dores Silva, de 74 anos, tenta ajudar distribuindo sacos plásticos de lixo aos clientes, que também compram coco, cerveja e água. "Mesmo assim, não é todo mundo que ajuda. Tem gente que vai embora e deixa o lixo na areia. E tem muitos barraqueiros que não ajudam também e deixam tudo sujo no ponto deles".

Para combater a falta de consciência dos banhistas, a Comlurb quadruplicou o número de garis que atuam no trecho da orla que vai do Leme, na zona sul, ao Pontal, na Zona Oeste, que agora é coberta por 614 funcionários de limpeza. O número de lixeiras na areia também aumentou, passando de 630 para 2.178. Somente em Copacabana, 560 lixeiras foram posicionadas na areia, em duplas, de 25 em 25 metros, reduzindo a 12,5 metros a distância máxima entre o banhista e o local correto de deixar o lixo.

Edição:  Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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