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Pastor é eleito para Comissão de Direitos Humanos da Câmara em reunião tumultuada
Criado em 07/03/13 09h45
e atualizado em 13/03/13 15h48
Por Sueli de Freitas
Fonte:Portal EBC
Com 11 votos a favor e um em branco, o deputado Marco Feliciano (PSC/SP) foi eleito hoje (7) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal numa reunião marcada por muito tumulto e protestos. "Não fico numa comissão em que o povo brasileiro foi excluído", disse o deputado Domingos Dutra (PT-MA), que presidia a Comissão até então. Ele deixou a reunião e foi acompanhado pelos parlamentares do PT e do PSOL. "Vamos todos sair juntos!", bradou a deputada Érica Kokay (PT/DF).
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A reunião foi realizada a portas fechadas, sem a presença dos movimentos sociais que ontem protestaram contra a indicação de Marco Feliciano, conhecido por posições polêmicas consideradas "homofóbicas e racistas". O deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) foi dos que protestou contra a decisão da presidência da Câmara de não permitir a manifestação popular no local.
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Deputados questionaram a cessão das vagas do PMDB e PSDB para o PSC, partido de Marco Feliciano, na reunião de hoje. A ata da reunião de ontem também foi contestada por diversos parlamentares por não conter todas as questões levantadas durante o encontro.
A sessão segue agora na Câmara Federal, sob o comando do novo presidente pastor Feliciano, que negou ser homofóbico ou racista e garantiu que todas as minorias terão espaço na comissão. "Quero provar que não existe o que disseram sobre mim, nem sobre racismo nem sobre homofobia", afirmou em seu discurso de posse. E completou: "Vamos fazer jus a tudo o que a nossa bandeira prega, lutar por aqueles desprivilegiados que não têm voz".
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