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Marco Feliciano ( PSC-SP) é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados

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Deputados do PT e Psol farão reunião para tomar medidas sobre eleição de Feliciano

Criado em 07/03/13 12h19 e atualizado em 07/03/13 12h49
Por Agência Câmara

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Marco Feliciano ( PSC-SP) é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (Alexandra Martins / Câmara dos Deputados)

Do lado de fora da sala da Comissão de Direitos Humanos, deputados do PT e do Psol que haviam se retirado da reunião acompanhando o atual presidente do colegiado, deputado Domingos Dutra (PT-MA), afirmaram que pretendem realizar uma reunião na próxima terça-feira(12), às 11 horas, para decidir que medidas tomarão. Eles cogitam, inclusive, formar uma comissão paralela de Direitos Humanos, em protesto contra a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que foi acusado de ser racista e homofóbico por manifestantes e setores de movimentos sociais ligados aos direitos humanos.

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Domingos Dutra havia abandonado a reunião por se recusar a participar do acordo que previa a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano(PSC-SP) como novo presidente, em reunião fechada, sem o acesso dos manifestantes.

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF) o que está acontecendo hoje na Câmara é uma história trágica. “Está sendo alçada à presidência dessa comissão uma pessoa que não teria o direito de pleitear esse cargo, porque é uma pessoa que se caracteriza por posturas racistas, homofóbicas e que ferem, a cada palavra, a laicidade do Estado e a democracia”, disse Kokay, que estava acompanhada dos deputados Jean Wyllys (Psol-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP), Janete Pietá (PT-SP) e Chico Alencar (Psol-RJ). “Nós não podíamos estar sendo cúmplices desse atentado à comissão”, completou Kokay. A deputada ainda criticou o presidente da Câmara, Henrique Alves, por não ter resolvido “essa crise” ontem.

Confira imagens da sessão

 

O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) afirmou que a Câmara dos Deputados não pode assistir tranquilamente ao sepultamento da Comissão de Direitos Humanos. “Nesse momento está sendo realizada uma votação secreta para se escolher o que poderíamos chamar de um vampiro cuidando de um banco de sangue”, ironizou. “Temos que dar o passo seguinte sobre essa comissão ilícita”, completou Alencar, referindo-se à possibilidade de, inclusive, haver a criação de uma comissão paralela.

Para a deputada Luíza Erundina (PSB-SP), a confirmação do deputado Pastor Marco Feliciano não vai acabar com o ânimo dos que lutam por liberdades democráticas. “Escolhemos como projeto de vida a luta pelos diretos humanos, sociais e pelos diretos de cidadania, luta essa que nos custou um preço alto na época da ditadura e da repressão”, disse. “Se imaginam que isso nos tira o alento, o ânimo, estão enganados porque nós somos revolucionários”, completou.

O deputado Pastor Marco Feliciano foi confirmado há pouco, por 11 votos a favor e um em branco, como presidente da comissão.

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