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Parlamentares vão ao STF após perderem votação no Congresso

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Parlamentares do RJ e do ES recorrem ao STF contra a sessão de derrubada dos vetos

Criado em 07/03/13 20h17 e atualizado em 07/03/13 20h37
Por Iolando Lourenço* Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Parlamentares vão ao STF após perderem votação no Congresso
Parlamentares vão ao STF após perderem votação no Congresso (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Brasília - Deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espirito Santo ingressaram no início da noite de hoje (7) no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança pedindo a anulação da sessão do Congresso Nacional, na qual foram derrubados os 142 vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei da nova distribuição do royalties do petróleo.

Fluminenses e capixabas alegam que durante a sessão iniciada ontem (6) e que se arrastou até a madrugada de hoje foram desrespeitados vários dispositivos do Regimento Interno do Congresso e da Constituição. Eles questionam também a forma como o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu os trabalhos.

“Não dá para aceitar o que aconteceu”, disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “não foi uma sessão democrática. O mandado de segurança tem uns argumentos muito fortes”, acrescentou o petista.

Segundo o coordenador da bancada fluminense, deputado Hugo Leal (PSC), os representes dos estados produtores tiveram seus diretos cerceados na sessão de ontem e já definiram a estratégia para buscar o cancelamento. “Houve um atropelo, não só às normas regimentais, mas à Constituição”, declarou.

O deputado Alessandro Molon ressaltou que os estados produtores irão atuar em duas frentes: uma atacando o processo de votação dos vetos; e a outra questionando o mérito da proposta. “Nós vamos tentar cancelar a votação dos vetos e os governadores, caso os dispositivos sejam promulgados, vão apresentar ações diretas de inconstitucionalidade questionando o mérito”.

Durante a sessão de ontem, boa parte dos 62 parlamentares das duas bancadas deixou o plenário em protesto. Eles argumentaram que a presença na reunião poderia legitimar o que estava sendo votado.

*Colaborou Ivan Richard

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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