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Feliciano apoia retirada de projeto da "cura gay", mas prevê volta "com força total"
Criado em 02/07/13 18h31
e atualizado em 02/07/13 19h32
Por Agência Câmara
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), apoiou a iniciativa do deputado João Campos (PSDB-GO) de retirar o projeto (PDC 234/11) que permite aos psicólogos realizar o “tratamento das homossexualidades”. Um dos principais defensores da proposta, Feliciano disse que a votação se tornou inviável neste momento.
“Eu vejo a retirada com bons olhos. O João [Campos] falou comigo antes disso. Neste momento, a votação se tornou inviável, porque a mídia maculou o projeto. A grande mídia, os ativistas, botaram um nome nele que não tem nada a ver [“cura gay”]. Quando se fala em cura, é como se a pessoa estivesse doente. Neste momento, o projeto iria ser usado como uma cortina de fumaça por todas as manifestações que estão ocorrendo no País. Acho que não era viável deixar que isso acontecesse”, disse o deputado.
Feliciano acredita, entretanto, que o tema poderá voltar a ser debatido na próxima legislatura, em 2015. “Se ele voltar na próxima legislatura, vai voltar com força total. E deve voltar com a bancada evangélica dobrada. Aí nós vamos ter mais tempo para argumentar sobre ele, porque esse projeto ajuda as pessoas. O projeto dá à pessoa que está sofrendo a oportunidade de buscar ajuda, e do profissional, de ajudá-lo. Hoje, do jeito que está, a pessoa não pode ser ajudada”, afirmou.
A assessoria da Mesa Diretora analisa a retirada do projeto, que já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, somente o Plenário pode se pronunciar sobre a retirada de proposta que tem parecer favorável em comissão.
Autor vai retirar projeto sobre tratamento de homossexualidade da pauta
O deputado João Campos (PSDB-GO) pretende retirar o projeto (PDC 234/11) que susta a resolução do Conselho de Psicologia que impede o tratamento da homossexualidade e pune o psicólogo que fizer declarações homofóbicas. A informação foi confirmada pela assessoria do deputado.
De acordo com o Regimento Interno da Câmara, somente o Plenário pode se pronunciar sobre a retirada de proposta que tem parecer favorável em comissão.
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