one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Luciana Genro é a candidata do PSOL à Presidência da República

Imagem:

Compartilhar:

Criminalização do aborto gera mortes, diz Luciana Genro

Criado em 25/09/14 22h14 e atualizado em 05/01/15 09h46
Por Vladimir Platonow Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

A candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, defendeu hoje (25) a legalização do aborto como forma de preservar a saúde da mulher e até mesmo reduzir a prática. Ela participou de caminhada no município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. No município,  uma mulher morreu após fazer um aborto clandestino aos cinco meses de gestação. Elisângela Barbosa, de 32 anos, era moradora de São Gonçalo e morreu no último domingo (21) em um hospital público, após ter feito o procedimento em uma clínica clandestina, no município vizinho de Niterói.

Confira no Portal EBC:

ENTREVISTA: Eymael defende Estado Necessário para moralizar Poder Público

ENTREVISTA: Rui Costa Pimenta defende reestatização de empresas

ENTREVISTA: Mauro Iasi propõe controle estatal sobre setores estratégicos

“Esse caso é muito ilustrativo de como a criminalização do aborto gera mortes. Essa moça esperou até o quinto mês para tentar fazer um aborto. Isso só aconteceu porque não há um sistema público de saúde que acolha a mulher em um momento de uma gravidez indesejada”, disse Luciana, em entrevista aos jornalistas.

A candidata citou o exemplo do Uruguai como solução possível para a questão. “A legalização diminui o número de abortos e zera o número de mortes. O sistema público no Uruguai criou uma lei que permite à mulher fazer o aborto gratuitamente, mas, antes dela fazer isso, recebe um acolhimento, em que vai ter apoio psicológico e material, no caso dela querer ter o filho.”

Segundo a candidata, muitas mulheres recorrem ao aborto em um ato de desespero. “Não encontram apoio do parceiro, nem da família e acabam se desesperando. Se houver um sistema público que acolha essa mulher,  dando a ela uma escolha, o número de abortos pode cair e, principalmente, zerar o número de mortes de mulheres”.

Luciana fez questão de frisar que não é a favor do aborto como política de contracepção. “Ninguém está defendendo o aborto como método contraceptivo. Ninguém está dizendo que o aborto é uma coisa boa, que é a melhor alternativa. Muito pelo contrário. Nós queremos reduzir o número de mortes e o número de abortos. E a melhor forma de fazer isso é por meio da legalização e do oferecimento de um acolhimento à mulher que está diante de uma gravidez indesejada.”

Após a caminhada pelo centro de São Gonçalo, a candidata participou de um debate com militantes na Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (26), sua agenda prevê atividades de campanha em Porto Alegre.

Editor: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário