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Luciana Genro é a candidata do PSOL à Presidência da República

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Luciana Genro defende taxação de grandes fortunas para financiar educação

Criado em 04/09/14 20h27 e atualizado em 04/09/14 21h49
Por Luciano Nascimento Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Em debate com a comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB), a candidata à Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, lembrou hoje (4) das manifestações de junho de 2013 e defendeu a taxação de grandes fortunas para financiar a educação.

Segundo a candidata, a taxação em 5% sobre fortunas a partir de R$ 50 milhões possibilita que o orçamento para a educação seja dobrado. “O Estado precisa investir na sua juventude e para investir tem que botar muito dinheiro na educação, na universidade para formar os quadros que vão pensar e construir o Brasil, não só no futuro, mas no presente também”, disse.

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Ao criticar o atual modelo econômico, a candidata disse que o superávit primário para o pagamento da dívida pública tem impedido o país de investir em setores fundamentais, como educação e saúde. Para Luciana Genro, o país deve fazer uma auditoria da dívida pública e a suspensão dos pagamentos. Ela criticou ainda as propostas que visam dar autonomia ao Banco Central.

A candidata defendeu o casamento civil para pessoas do mesmo sexo, a legalização do aborto e a descriminalização do uso da maconha. “Não dá para aceitar meio direito, meia igualdade, por isso exigimos o casamento civil igualitário em lei, quanto a lei que criminaliza a homofobia”, declarou.

Segundo a candidata, o projeto de lei de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) é uma excelente resposta para o crescimento do narcotráfico e para a diminuição da violência policial. “Não se trata de fazer apologia da maconha, de dizer que não traz nenhum problema, [pois ela traz] assim como o álcool e cigarro. Mas descriminalizar é o passo necessário para desmistificar e fazer o debate abertamente sobre os problemas.”

Ao falar sobre as manifestações de junho de 2013, Luciana Genro disse que representaram um momento político excepcional “em que a juventude assumiu o protagonismo da política”, mas que os resultados obtidos ficaram aquém do que a população queria.

Entre as conquistas obtidas com os protestos, ela citou a redução de tarifas no transporte público, a adoção do voto aberto no Congresso para a cassação de parlamentares e análise de vetos presidenciais e a lei que tornou a corrupção crime hediondo. “Nós precisamos avançar no sentido de que o movimento tenha uma força mais organizada, tenha uma pauta mais organizada para poder exigir vitórias mais contundentes”.

Editora: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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