one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa fica em silêncio em depoimento na CPMI

Imagem:

Compartilhar:

Membros da CPMI da Petrobras querem acesso ao depoimento de Paulo Roberto Costa

Criado em 17/09/14 17h40 e atualizado em 18/09/14 08h33
Por Mariana Jungmann Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavaski recebe amanhã (18) os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Eles querem a liberação do depoimento do ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, à Justiça, em acordo de delação premiada. O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou hoje (17) que conversou com o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowiski, e agendou a reunião. Teori Zavaski foi o ministro indicado para acompanhar as investigações sobre irregularidades na Petrobras, uma vez que as denúncias envolvem parlamentares, que têm foro previlegiado.

O acesso à transcrição do depoimento de Paulo Roberto Costa ao Ministério Público é a principal aposta dos membros da CPMI para que o Congresso continue investigando irregularidades na Petrobras. Hoje, eles tentaram interrogar o ex-diretor, mas Costa fez uso do direito de permanecer calado e não respondeu a nenhuma pergunta dos parlamentares.

“A delação é a única forma de continuarmos com as investigações dentro do Congresso Nacional. Sem o compartilhamento das informações com o Ministério Público e com o Supremo Tribunal Federal, a CPMI está morta”, afirmou o líder do Solidariedade, deputado Fernando Francischini (PR).

Para o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), a CPMI tem direito de investigar e, dessa forma, ter acesso ao depoimento da delação premiada. “Se ele se recusa a falar, vamos procurar o que temos direito, que é o compartilhamento dos dados. A prioridade é da CPMI. Vamos buscar a fonte da informação, usar uma prerrogativa do Congresso Nacional. A população tem de entender que estamos fazendo o que é possível fazer”, salientou o senador.

Leia também:

CPMI da Petrobras ouve Paulo Roberto Costa

Teori Zavaski já comunicou à CPMI que ainda não está de posse dos documentos da delação premiada. Para Agripino Maia, o encontro de amanhã servirá para que os parlamentares cobrem agilidade no repasse desses documentos.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) acredita que a ida ao Supremo será “inócua”. Argumentou que o acordo foi feito no âmbito das investigações e que o ministro Zavaski não terá como compartilhar a transcrição, porque ainda não teve acesso a ela.

“Entendo que nossa ida ao STF agora é inócua. Se há um acordo de delação premiada, é feito entre o depoente e o Ministério Público ou a Polícia Federal. Ele só irá para o Supremo após a conclusão das investigações. É preciso que isso seja dito para não haver frustrações”, disse Humberto Costa.

A audiência com Paulo Roberto Costa na CPMI começou às 14h30. Embora ele tenha dito que não irá responder a qualquer questionamento, os parlamentares continuam fazendo perguntas. A todas, o ex-diretor responde que não tem nada a declarar.

Editor: Armando Cardoso

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário