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Maior local de votação da capital fluminense tem tarde tranquila

Criado em 05/10/14 18h48 e atualizado em 05/10/14 18h51
Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

O maior local de votação da cidade do Rio de Janeiro teve uma tarde tranquila até o fechamento dos portões às 17h deste domingo. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, 13,1 mil eleitores eram esperados no Colégio Pedro II, no bairro do Engenho Novo, na zona norte da cidade.

O empresário Rogrido Andrade Rego, de 37 anos, saiu do local de votação impressionado com a rapidez, por volta das 16h. Segundo ele, não houve fila em sua sessão eleitoral, diferentemente do que costuma encontrar mais cedo: "Não [houve] fila, e foi até mais rápido do que quando venho de manhã cedo. Foi a primeira vez que vim à tarde, e acho que o pior já passou, que é o horário de almoço". Com 53 anos, a enfermeira Regiane de Carvalho, não esperou nem cinco minutos: "Foi muito tranquilo. Não tive problema [algum]".

Com o movimento de eleitores e acompanhantes, o trânsito na Rua Barão do Bom Retiro ficou complicado em razão dos carros que paravam para o embarque e desembarque das pessoas. Quem comemorou toda a movimentação foi o comércio local. Na lanchonete Tia Lili Lanches, a chegada de clientes não parava.

"É o dia de maior movimento. Vendo mais do que no dia a dia com os estudantes", diz Lilia Gomes, de 70 anos, que teve que revezar o atendimento na loja com o marido para poder votar. Ela conta com orgulho que participar da votação para ela é um prazer, porque sua avó lutou ao lado de Bertha Lutz para que as mulheres tivessem esse direito: "É um direito do qual eu não abro mão. É uma obrigação que tenho como cidadã e em respeito à minha avó".

Com uma outra lanchonete ao lado do colégio, Luiz Alberto Guedes, de 59 anos, abriu às 7h para pegar os primeiros eleitores, e só fechou com o fim da votação. Ele votou cedo, mas acabou ouvindo muitos argumentos enquanto vendia os salgados e doces: "Sempre [há] um que pede para eu votar em um ou outro, mas já tinha meus candidatos e votei cedo. Estou torcendo pelo segundo turno", brinca fazendo referência ao movimento de clientes.

Sônia Maria da Silva, de 67 anos, foi de muleta votar vestindo uma camisa do Brasil, mas teve problemas para encontrar sua seção eleitoral: "Me mandaram lá para cima, mas, quando cheguei, era lá embaixo. É um esculacho", disse ela, que subiu e desceu dois andares de escada. Já Francisca Dantas, de 60 anos, que caminha com a ajuda de bengala, foi com acompanhante porque votou no andar de cima na eleição passada, mas se surpreendeu: "Mudaram para o andar de baixo. Acho que foi sorte. Fiquei na fila, mas foi bem rápido".

Às 17h, os portões foram fechados, e, nos primeiros minutos, pelo menos 10 pessoas foram barradas. Jorge Santos da Silva, de 31 anos, chegou correndo com a filha de três anos nas costas, e saiu decepcionado. Uma série de problemas o levou a perder a hora: "Fui levar minha mulher para votar na Penha, e demorou. Depois, deixei ela no trabalho e fui no Engenho de Dentro, mas disseram que era para votar aqui. Eu tentei, mas cheguei atrasado. No segundo turno eu voto".

Editor José Romildo
Creative Commons - CC BY 3.0

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