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Mauro Vieira diz que solução da crise venezuelana passa por eleições

Criado em 24/03/15 20h43 e atualizado em 24/03/15 22h11
Por Danilo Macedo Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse hoje (24), durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que a solução para os problemas da Venezuela passa pelo processo eleitoral. Segundo ele, o presidente Nicolás Maduro e a Comissão Eleitoral lhe garantiram que as eleições legislativas ocorrerão ainda este ano, provavelmente em novembro.

Vieira esteve no país vizinho, na semana passada, com a comissão da Unasul que faz a intermediação, junto com um representante do Vaticano, para que o governo e a oposição mantenham o diálogo. “As posições expressas por governo e oposição foram coincidentes no sentido de que o processo eleitoral é fundamental para solução dos problemas do país e de que as eleições vão se realizar”, disse. 

O chanceler brasileiro também manifestou seu otimismo pelo que observou nas reuniões que participou na Venezuela. “O que eu posso dizer é que dessa reunião eu saí com uma impressão positiva, tanto da reunião com a oposição quanto da reunião com o governo”.

Nas mais de três horas de audiência, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos estiveram em destaque. Vieira, que passou dez dos seus 40 anos de carreira em missão naquele país, ressaltou que os EUA são o principal investidor estrangeiro no Brasil, com estoque de investimentos da ordem de US$ 130 bilhões. O ministro disse também que o Brasil tem forte presença na economia americana, sendo responsável, com seus investimentos, incluindo aquisições e fusões de empresas, por aproximadamente 110 mil empregos de cidadãos norte-americanos.

O chanceler também falou sobre a visita oficial da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos. Segundo ele, em sua última visita a Washington, na semana passada, o governo americano renovou o convite à presidenta, ficando acertado, de comum acordo, que a visita se dará em um momento conveniente aos dois lados, com uma agenda importante. “Uma visita entre chefes de Estado não deve ser desperdiçada com apenas atos protocolares. Nós devemos, sim, promover uma série de entendimentos, de acordos, e há muita coisa em negociação, em encaminhamento entre as duas chancelarias e outras áreas de governo: indústria e comércio, energia, desenvolvimento científico, tecnológico e inovação, e cooperação educacional”

Sobre o tema terrorismo, os participantes da audiência indagaram o ministro sobre as informações de que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que atua principalmente na Síria e no Iraque, estaria recrutando jovens brasileiros no território nacional. Vieira respondeu que tomou conhecimento disso pela imprensa, mas que não há, até o momento, qualquer evidência. “Nós não temos, até o momento, nenhuma confirmação de que exista um caso de recrutamento dentro do território brasileiro. No Itamaraty, não tivemos nenhuma informação, nenhuma evidência”.

Durante a audiência, o chanceler defendeu a priorização do Mercosul e do Continente Sul-Americano pela política externa brasileira. O ministro reconheceu que, neste momento, o bloco passa por uma fase de desenvolvimento mais lento, mas ressaltou o salto do comércio entre os países desde a implantação do bloco e o salto que dará em alguns anos.

“Com relação ao Mercosul, gostaria de dizer que em 2019 vamos atingir a total liberação do comércio na região, na América do Sul. Existem ainda algumas exceções à tarifa externa comum, mas que se fazem necessária justamente pelas assimetrias e pela proteção a alguns setores.”

 

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