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O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante

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Dilma vai ouvir empresários sobre aumento de impostos, diz Mercadante

Criado em 08/09/15 21h14 e atualizado em 08/09/15 21h34
Por Paulo Victor Chagas Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff continuará discutindo esta semana alternativas para reequilibrar o Orçamento e resolver o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto na proposta orçamentária para 2016, entre elas a possibilidade de aumento de impostos. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, há várias propostas em discussão, cujas consequências precisam ser estudadas.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, participa de audiência pública, na Comissão de Minas e Energia da Câmara, sobre a crise da indústria naval no Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para Mercadante, além de melhorar receitas é preciso reduzir as despesas obrigatóriasArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o ministro, são várias alternativas e várias propostas colocadas à mesa. Mercadante disse que o governo analisará todas, o que tem de positivo, o que tem de problema e onde impacta.

"Se imposto fosse bom, não chamava imposto. Qualquer decisão é difícil. Temos de ver os impactos inflacionário e o do nível de atividade. Temos uma recessão e a política fiscal tem de avançar. Não podemos aceitar um déficit de 0,5% do PIB [R$30,5 bilhões]. Temos de avançar em direção à meta, que era + 0,7% [do PIB], mas temos de encontrar um caminho que não penalize a economia mais do que está sendo penalizada", afirmou.

Conforme o ministro, além de melhorar receitas é preciso reduzir as despesas obrigatórias, já que os gastos que podem ser contingenciados representam menos de 10% do PIB.

Mercadante acrescentou que Dilma fará consultas esta semana com analistas e empresários, a exemplo do que já fez semana passada. Após enviar a proposta orçamentária para 2016, a presidenta declarou que a previsão do déficit representa transparência e não significa que o Executivo vá fugir das responsabilidades com as contas públicas.

O ministro evitou comentar as medidas em estudo, mas disse que poderão ser apenas provisórias visando a uma "transição fiscal".

"Não vamos discutir o específico, porque todas as propostas têm virtudes e limites". Ele não estipulou uma data para a conclusão das conversas, mas repetiu a afirmação de Dilma Rousseff de que o governo enviará adendo à proposta do Orçamento.

"A presidenta fará várias reuniões esta semana. Ela dará importância na agenda para esse diálogo, conversar sobre economia e questão fiscal. O diálogo também será feito com o Congresso. Toda nossa política de transparência, verdade e realismo foi para construir as soluções com o Congresso. Quando as coisas estiverem maduras, começaremos a encaminhá-las [ao Congresso]", concluiu.

Creative Commons - CC BY 3.0

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