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Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Por 15 votos a 5, comissão de Impeachment no Senado aprova admissibilidade do processo de impeachment

Criado em 06/05/16 09h23 e atualizado em 06/05/16 13h45
Por Portal EBC*

A comissão especial de impeachment do Senado Federal votou, na manhã desta sexta-feira (6), o parecer do senador relator Antônio Anastasia pela admissibilidade do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff.  Por 15 a 5, o texto foi aprovado. Agora, a decisão será publicada no Diário do Senado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já anunciou que fará a leitura da decisão da comissão, em plenário, na próxima segunda-feira (9). Renan terá 48 horas após a leitura para marcar a votação no plenário do Senado, que está prevista para quarta-feira (11).

Conheça os senadores que compõem a comissão do impeachment

Confira como foi a votação:

13h16 - Parecer do relator é aprovado por 15 votos a 5. 

13h13 - Senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) passa mal. Vota em seu lugar o senador Hélio José, suplente. 

13h12 - Começa a votação. 

13h02 - Assume a palavra o senador e relator da comissão, Antônio Anastasia.

12h04 - “Resistirei até o último dia”, reafirma Dilma sobre impeachment

Desde as 11h18, lideranças encaminham votos

11h18 - Senadora Ana Amélia (PP-RS) é a primeira a falar e encaminha voto "sim" pelo prosseguimento do processo de impedimento. "Há sim enquadramento típico e  provas suficientes para o encaminhamento", aponta. "Voto pela aprovação do relatório, esse é o voto do PP". 

11h22 -Senador Eduardo Amorim (PSC-SE) encaminha seu voto e diz que "apoia o parecer do relator". "Pedaladas Fiscais nunca mais, estamos experimentando suas consequências". "O PSC diz "sim à admissibilidade", conclui.

11h26 - Pelo PV fala o senador Alvaro Dias (PV-PR). "Não há dúvida de que houve crime de responsabilidade", aponta. 

11h32 - Líder do PSB, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) encaminha o voto.  "O governo se isolou, perdeu apoios, a credibilidade e a própria autoridade", pontua. "É inevitável dizer que os índicios do cometimento do crime de responsabilidade de fato existem", complementa, se posicionando favorável à admissibilidade da denúncia. 

11h39 - Fala pelo PMDB o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). "Não nos cabe outra alternativa a não ser a de votar pela abertura do processo proposto pelo relator Anastasia, levando a decisão para o Plenário do Senado", diz.  Voto encaminhado 

11h43 - Pelo PSD, fala o senador José Medeiros (PSD-MS)  "A população brasileira vira uma página da história, uma página triste. Não nos alegra dar este voto, mas encaminhamos o voto pela aprovação do relatório de Anastasia". 

11h50 - Fala o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) pela liderança do DEM e encaminha voto favorável ao impeachment de Dilma.

11h55 - O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) fala pelo bloco da oposição. "O afastamento da presidente Dilma é uma necessidade inadiável, a democracia é o lado certo da história, não haverá perdão para os crimes de responsabilidade sem o afastamento da presidente da República". 

11h59 - Fala José Perrella (PTB-MG). "O voto do meu partido, o PTB,  é 'sim' por tudo que aconteceu no meu país nos últimos tempos".   

12h02 - Gleise Hoffmann (PT-PR)  fala pelo blobo de apoio ao governo. "Temos uma presidenta que não é dada aos jogos da política. Uma presidenta que enfrentou gente grande, corporações fortes; que ampliou os programas sociais e contrariou a elite desse país", enumera. "Esse processo foi iniciado por quem ontem foi afastado por unanimidade pelo STF".  "Senhores senadores, ao votarem pela admissibilidade desse processo, serão sempre golpistas da Constituição. Por isso encaminho o voto 'não' ", conclui.

12h07 - Líderes da oposição encaminham voto favorável ao impeachment

12h08 - Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) encaminha o voto favorável ao processo de impeachment de Dilma. "Falo em nome dos 43 milhões de brasileiros que votaram para formar a bancada do PSDB", destaca. "A presidente Dilma está sendo julgada e será punida por crimes de responsabilidade que ela cometeu". 

12h13 - A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) encaminha seu voto contrário ao processo de impeachment. "Isso é e será sempre caracterizado como um golpe", avalia. "O que está sendo julgado é o modelo que 'eles' acham demagógico e populista implantando há 13 anos, mas é o primeiro modelo que olhou para o trabalhador brasileiro".

12h18 - Fala Wellington Fagundes (PR-MT), líder do PR. "Precisamos ter seneridade para não cometer erros e ser injustos", "vou votar com o relator, pela admissibilidade e espero que com a mesma tranquilidade possamos da continuidade à matéria", concluiu o senador.

12h26 - Líder do grupo moderador, Magno Malta (PR-ES) encaminha seu voto  favorável ao prosseguimento do processo.  

12h32 - Telmário Mota (PDT-RR)  encaminha voto contrário à admissibilidade do processo."Os que hoje são todos Anastasia, ontem eram todos Eduardo Cunha", diz. "Esse processo de impeachment não está amparado na lei, Dilma não colocou suas digitais no Plano Safra". 

12h38 - Humberto Costa (PT-PE), líder do governo, encaminha voto. "Esse processo está viciado porque ele tem a impessão digital de Eduardo Cunha", considera. "Não há crime cometido pela presidente da República". "Vamos votar contra esse relatório, não ao golpe", conclui. 

12h42 - PSB e PMDB se manifestam no Senado a favor do impeachment de Dilma

12h45 - Senador Cristovam Buarque (PPS-DF)  fala como líder do PPS . "Nossa República está doente e precisamos aprofundar o debate sobre isso", avalia. "Ecaminho pela admissibilidade da denúncia que aqui chegou", "o que eu quero é que o povo saiba que o modelo se esgotou e que possivelmente houve crime, quando soubermos explicar isso ao povo, votaremos pelo impeachment". 

12h51 - Fala Gladson Cameli (PP-AC) que encaminha voto. "Pelo blobo Democracia Progressista encaminhamos o voto 'sim' pela admissibilidade".

12h55 - Com a palavra  o último inscrito, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Nesse festival de traições, nós vamos sair dessa votação de cabeça erguida, pois temos lealdade a um projeto político". 

10h58: Reunião da comissão de impeachment no Senado é retomada

10h38 - Sessão suspensa por cinco minutos

Após bate-boca, o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), suspende a sessão por 5 minutos para trocar a campainha da sala. Segundo Lira, a campainha "não está à altura desse momento histórico".

Relator da Comissão de Impeachment no Senado, Antônio Anastasia
Creative Commons - CC BY 3.0 - Relator da Comissão de Impeachment no Senado, senador Antônio Anastasia -Geraldo Magela/Agência Senado

9h30 - Comissão do Impeachment no Senado vota parecer pela admissibilidade do processo

A reunião de votação do parecer deverá começar às 10h com os encaminhamentos dos líderes partidários, que terão direito a 5 minutos para defender uma posição e orientar seus partidos ou blocos partidários. Ao todo, são cerca de dez líderes que terão direito à palavra para encaminhamento. Em seguida, será iniciada a votação do relatório pelo painel eletrônico da sala onde funciona a Comissão de Constituição e Justiça. Votado o relatório do senador Anastasia, se ele for aprovado, o voto em separado apresentado ontem pela base governista será automaticamente considerado rejeitado.

Saiba qual o rito do processo de impeachment no Senado:

*Conteúdo da Rádio Senado - Agência Senado 

Creative Commons - CC BY 3.0

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