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Imagem: Marcos Corrêa / PR

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Presidente Michel Temer concede entrevista exclusiva à EBC

Criado em 04/05/18 09h36 e atualizado em 04/05/18 17h58
Edição:Portal EBC

 

Na primeira entrevista exclusiva à  Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na biblioteca do Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer respondeu a perguntas de vários veículos que compõem o sistema. São abordados temas como economia, reeleição, programas sociais, alternativas para incentivar a criação de empregos e geração de renda.  

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Acompanhe também na Agência Brasil:

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Sobre a situação dos venezuelanos, Temer avisou que o Brasil se manterá aberto aos imigrantes, porque a política de acolhimento faz parte da história do país. Também analisou os impactos da Operação Lava Jato, das delações premiadas e dos vazamentos de informações sigilosas.

>> Temer detalha estratégias para geração de emprego

O presidente Michel Temer detalhou algumas estratégias que serão adotadas para geração de emprego e melhoria da área social. Ainda este mês, ele disse que o governo deve autorizar o uso dos lucros dos empréstimos da Caixa Econômica Federal para construção de 150 mil casas populares e para repasses a prefeituras por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), como garantia para obtenção de novos empréstimos. Temer afirmou que a medida vai gerar emprego, por meio da construção civil, e renda. Atento aos números do desemprego no país, o presidente desabafou: “Não há coisa mais indignante do que os dados do desemprego”.

>> Recuperação das estatais é elogiada por Temer

Michel Temer comemorou o saneamento das contas das empresas estatais, como a Petrobras e o Banco do Brasil. Temer ressaltou que, em ambos os casos, o reflexo é imediato no impacto positivo nas ações das companhias. Temer citou ainda que uma das medidas importantes adotadas pelo governo foi a definição de excluir políticos no exercício de suas funções (com mandato) de cargos técnicos nas estatais.

>> Resultado de intervenção “não é de um dia para o outro”, diz Temer

Após dois meses do decreto de intervenção federal no Rio, o presidente Michel Temer afirmou que agora é que a operação começa a dar resultados. Com a experiência de quem foi secretário de Segurança Pública de São Paulo por duas vezes, ele disse que essas ações costumam levar tempo para apresentar resultados. Temer rebateu a expressão “intervenção militar”. “Eu designei um general para comandar a intervenção, mas ele comanda com a Polícia Civil e a Polícia Militar do Rio.”

>> Temer diz que vai decidir sobre reeleição até julho

O presidente Michel Temer afirmou que manifestações negativas, como a que ocorreu no 1º de Maio, quando prestou solidariedade às vítimas do incêndio em São Paulo, não interferem em decisões que pretende tomar. Na ocasião, houve agressões verbais contra o presidente. “Eu achei que seria falta de autoridade eu não comparecer [ao local onde o prédio desabou]. Lamento, mas tenho de enfrentar”, disse. Questionado se a reação negativa de alguns presentes não afetaria sua intenção de disputar as eleições de outubro, o presidente foi claro: “Não seria este fato que me faria desistir da reeleição”. Temer acrescentou que tem até julho para decidir.

>> Sistema de indicação no STF deveria mudar, defende Temer

Em meio às polêmicas e a falta de consenso sobre determinados temas entre os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer sugeriu, em entrevista exclusiva aos veículos da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que se retome a discussão sobre a formação e indicação de nomes para compor a Corte. Quando participou da Constituinte, Temer defendeu a proposta de um total de nove ministros – três sugestões de cada um dos Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo) – com mandatos de 12 anos e possibilidade de renovação. “É um modelo saudável, porque contempla os Poderes do Estado. Acho que seria útil.” Pela Constituição, apenas o presidente da República indica os integrantes da Corte e o cargo é vitalício até 75 anos.

>> Temer diz que denúncias são "pífias" e vê campanha oposicionista

Michel Temer chamou de “pífias” as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), encaminhadas ao Congresso Nacional, e que pediam a abertura de inquérito contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). “As duas denúncias [anteriores] eram pífias. Tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados não teve a menor dúvida em rejeitá-las. Rejeitá-las não, impedir que elas prosperassem. Essa suposta terceira denúncia é uma campanha oposicionista”, disse. Para o presidente, há uma tentativa de enfraquecer o governo. “Se nós resistimos até hoje podemos resistir mais quatro ou cinco meses”, afirmou.

>> Lava Jato indica autonomia e independência entre Poderes, diz Temer

O presidente Michel Temer disse que a Operação Lava Jato é uma indicação de que há autonomia e independência entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Eles [os Poderes] hoje funcionam com toda tranquilidade. Não há impedimento ao exercício de nenhum Poder”, afirmou. Ele lembrou que a Constituição tem de ser respeitada para manter a organização da sociedade. O presidente também destacou a atuação do Ministério Público que, como instituição, não se politizou. “O Ministério Público está exercendo o seu papel”, disse. "Eu quero dizer que a instituição não se politizou", acrescentou.

>> Reforma da Previdência é tema obrigatório nas eleições, diz Temer

Temer afirmou que as três grandes reformas do governo foram a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, do ensino médio e a trabalhista. Em uma hora de conversa, ele ressaltou: a Reforma da Previdência saiu temporariamente da pauta legislativa, mas não política. Temer afirmou que a Previdência é tema obrigatório das eleições de outubro e não há como escapar. “Não haverá candidato a presidente, candidato a senador, candidato a governador, candidato a deputado federal que não tenha que dizer publicamente o que ele pensa a respeito da reforma da Previdência”, disse Temer.

>> Política de preços de combustíveis gera segurança, diz Temer

Temer afirmou que a atual política de preços de combustíveis gera segurança jurídica e que não deve ser alterada por enquanto. "Agora, a política de preços realmente, o Pedro Parente, há tempos me disse que é melhor acompanhar os preços internacionais porque isso dá muita segurança jurídica para aqueles que investem na Petrobras e nessa atividade. E este acompanhamento dos preços internacionais, ora tem um aumento, ora uma diminuição. Mas também dá muita credibilidade e segurança jurídica aos investidores", afirmou o presidente. Questionado se é possível reduzir os preços dos combustíveis nas bombas dos postos, Temer afirmou que é preciso aguardar a reação internacional.

>> Veja a íntegra da entrevista exclusiva de Michel Temer à EBC
Creative Commons - CC BY 3.0

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