one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


População colombiana não aprova descriminalização de dose mínima de anfetaminas

Imagem:

Compartilhar:

Relatório mostra aumento do uso de novas drogas no mundo

Criado em 05/03/13 18h45 e atualizado em 05/03/13 19h18
Por Pedro Peduzzi Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Ecstasy
Em termos mundiais, o estudo mostra um aumento de admissões em salas de emergência e de ligações para centros de toxicologia em decorrência de novas substâncias psicoativas (Tanjila/Creative Commons)

Brasília - Um relatório lançado hoje (5) pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) mostra de forma regionalizada a situação das drogas lícitas e ilícitas em diversas partes do mundo. O material, que corresponde ao ano de 2012, ajudará a entidade a cumprir seu papel de contribuir para implementação das convenções internacionais da Organização das Nações Unidas para o controle das drogas.

Em termos mundiais, o estudo mostra um aumento de admissões em salas de emergência e de ligações para centros de toxicologia em decorrência de novas substâncias psicoativas. Entre elas, muitas drogas legais e as chamadas designer drugs – drogas cujas fórmulas químicas são ligeiramente alteradas para evitar o enquadramento delas como substância ilícita, mas que mantêm o seu princípio ativo.

Há, segundo a Jife, centenas de design drugs sendo vendidas com facilidade na internet. A tendência é que esse tipo de droga cresça de forma constante. A Jife informa que essas substâncias representam uma ameaça à saúde pública e que são necessárias ações conjuntas dos países para prevenir sua fabricação, tráfico e uso.

Apesar de, nos últimos anos, o uso de drogas ilícitas ter se estabilizado na Europa, ele ainda se mantém em nível considerado alto e o grande desafio do continente é o consumo das novas substâncias psicoativas. O número de sites que vendem essas drogas para países da União Europeia aumentou mais de quatro vezes em dois anos. A Jife contabilizou 690 sites desse tipo em janeiro de 2012.

Segundo o relatório, a área total de cultivo de coca na América do Sul diminuiu em 2011 em comparação com o ano anterior. No entanto, a Jife considera “motivo de preocupação” o fato de as grandes apreensões de maconha indicarem “aumento significativo” da produção de cannabis na região.

América Central e Caribe continuam sendo grandes áreas de trânsito para o tráfico da cocaína sul-americana na direção da América do Norte, que permanece como o maior mercado de drogas ilícitas do mundo e a que tem maiores índices de mortes relacionadas a ela. Lá, aproximadamente uma em cada 20 mortes de pessoas entre 15 e 64 anos está relacionada a drogas.

O tráfico de drogas tem, segundo o relatório, “efeito desestabilizador” na segurança regional das áreas sob sua influência. É o caso do México, onde mais de 60 mil pessoas foram mortas desde 2006 como resultado da violência relacionada a elas.

A maconha se mantém como a droga mais cultivada, traficada e usada no continente africano, mas estimulantes do tipo anfetamina são considerados pela Jife como “a mais nova ameaça na região”. O relatório aponta também aumento no abuso de cocaína na África Ocidental. Nos últimos anos, a região passou a ser rota de narcóticos, com destaque à cocaína vinda da América do Sul, com destino à Europa.

De acordo com a Jife, o sudeste asiático é um centro de fabricação ilícita de estimulantes como anfetamina e metanfetamina. A região foi responsável por quase a metade das apreensões desse tipo de droga, feitas em todo o mundo.

Junto com o leste do continente, esta é a segunda maior área de cultivo de papoula de ópio, com um quinto de toda a produção global, atrás apenas da Ásia Ocidental. O maior produtor continua sendo o Afeganistão. A apreensão de estimulantes ilícitos como cocaína e metanfetamina aumentou 20 vezes, entre 2001 e 2010, na Ásia Ocidental.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário