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CFM fixa regras para atuação de médicos brasileiros e estrangeiros em grandes eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014.

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CFM quer carreira federal para resolver a falta de médicos em regiões carentes

Criado em 24/05/13 18h43 e atualizado em 24/05/13 19h11
Por Aline Leal Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

Médico
Para o conselho, ao contrário do que diz o Ministério da Saúde, há médicos em número suficiente para atender à demanda brasileira (Marcos Santos/ USP Imagens )

Brasília - O Conselho Federal de Medicina propôs hoje (24) a criação de uma carreira federal de médico. O cargo exigiria dedicação exclusiva e poderia ser solução para a carência de profissionais em áreas mais carentes do Brasil. Para o conselho, ao contrário do que diz o Ministério da Saúde, há médicos em número suficiente para atender à demanda brasileira.

Pela proposta, entregue ao Ministério da Saúde e a parlamentares, o governo criaria o Programa de Interiorização do Médico Brasileiro, em caráter emergencial e transitório, com duração de 36 meses, e levaria os profissionais para cidades com até 50 mil habitantes, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

O plano destinado a fixar médicos em pequenas cidades, inclui melhorias em infraestrutura, instalação de Unidades de Pronto Atendimento e de laboratórios de análises clínicas. O Ministério da Saúde contrataria médicos provisoriamente.

Ao fim dos 36 meses, a proposta sugere que a criação de uma carreira de estado, nos moldes da carreira de juiz, na qual o médico receberia o piso, que hoje está em torno de R$ 20 mil, para ter dedicação exclusiva ao serviço público e trabalhar 40 horas semanais.

“Com um plano de cargos, carreiras e salários a gente acha que coloca em lugares remotos médicos, que teriam perspectiva de uma carreira até chegar em alguns postos em cidades maiores e até mesmo em capitais”, avaliou Emmanuel Cavalcanti , um dos vice-presidentes do conselho.

A entidade de classe propõe também a criação de carreira federal para enfermeiros, dentistas, farmacêuticos e bioquímicos.

Recentemente, o Ministério da Saúde disse que pretende trazer seis mil médicos cubanos para atuar nas áreas mais carentes do Brasil. Além disso, o governo estuda atrair médicos espanhóis e portugueses. Para o ministério, faltam médicos no Brasil. O conselho de medicina não concorda e sustenta que há médicos em número suficiente para suprir a demanda.

De acordo com o Ministério da Saúde o plano proposto pelo conselho será avaliado, embora tenha adotado políticas para valorizar o profissional e levá-lo para regiões com déficit de profissionais. 

Edição Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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