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Revista britânica aponta que vitamina D não tem efeito significativo em doenças cardíacas e fraturas
Criado em 25/01/14 12h45
e atualizado em 27/01/14 08h45
Por Da Agência Lusa
Um estudo publicado numa revista médica britânica aponta que o uso de vitamina D não tem qualquer efeito protetor significativo contra as doenças cardiovasculares, o cancro e as fraturas ósseas. Investigadores da Nova Zelândia consultaram 40 estudos para tentar estabelecer a importância da vitamina D na prevenção de várias doenças.
Para verificar a importância da vitamina D, os investigadores estabeleceram que a vitamina teria de diminuir os riscos das doenças em 15 por cento. Os resultados do estudo, publicados na revista Lancet § Diabetes Endocrinology, revelam que o suplemento de vitamina D resultou numa diminuição do risco de doenças cardiovasculares, cancro e fraturas em um limite inferior ao estabelecido de 15%.
Apenas as pessoas idosas que vivem em instituições têm beneficiado da vitamina D em combinação com o cálcio, observando-se uma redução no risco de fraturas superiores a 15%. "Tendo em conta estes resultados, é pouco justificável a prescrição da vitamina D para prevenir enfartes, acidentes vasculares cerebrais (AVC), cancro ou fraturas ", apontam os autores do estudo. Os pesquisadores afirmam,, ainda, que metade dos adultos americanos toma vitamina D.
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Sobre a Vitamina D
A vitamina D desempenha um papel importante na mineralização óssea, estimulando a absorção intestinal de cálcio e a sua fixação no osso. Esta vitamina é produzida principalmente pelo corpo sob a ação dos raios ultravioleta (UV) na pele, mas também pode ser fornecida através de medicamentos. Vários estudos, muitas vezes contraditórios, têm sido realizados nos últimos anos sobre a importância da vitamina D, que é suposto ter um efeito protetor sobre a saúde e a mortalidade.
Em março de 2013, investigadores britânicos demonstraram que a ingestão de vitamina D em mulheres grávidas não teve impacto na saúde dos ossos dos seus filhos. Mas em novembro de 2012, outros investigadores estabeleceram uma ligação entre a carência de vitamina D observada nas mulheres que vivem em áreas geográficas menos ensolaradas e um risco aumentado de esclerose múltipla nas crianças.
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