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Ministério da Saúde fala sobre caso suspeito de ebola no Brasil

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Africano internado com suspeita de ebola está estável e sem febre

Criado em 10/10/14 19h33 e atualizado em 10/10/14 20h27
Por Fernanda Duarte Fonte:Portal EBC

Em entrevista coletiva concedida no início da noite desta sexta-feira (10), o Ministro da Saúde Arthur Chioro, afirmou que, de acordo com o Instituto de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz), o quadro clínico do africano internado hoje por suspeita de ebola é estável e sem febre. A expectativa é de que até às 9h da manhã deste sábado saia o resultado do exame de ebola, que está sendo feita pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará.

O ministro esclareceu que os procedimentos tomados a partir da notificação da Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel (PR), cidade onde o paciente deu entrada na última quinta-feira (8) em uma Unidade de Pronto Atendimento, seguem os protocolos internacionais de vigilância epidemiológica. “Inclusive, recebemos a confirmação da OMS [Organização Mundial de Saúde] receberam a nossa notificação”, disse ele em relação a um suposto não recebimento da notificação do caso à entidade.

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Segundo o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que também participou da coletiva, 64 pessoas que tiveram contato com o africano estão sendo monitoradas em Cascavel por profissionais do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná e da Secretaria de Saúde do município. “Das 64 pessoas que estão sendo monitoradas, apenas três tiveram contato direto com ele. E desses três nenhum teve contato direto com sangue ou outro fluido corporal do paciente. Por isso são considerados de baixo risco. Agora, se a suspeita for descartada, o monitoramento é desmontado", explicou Barbosa.

"Embora o risco seja baixo, não podemos deixar de considerar a gravidade da situação e a necessidade de estarmos preparados", ressaltou Chioro. 

O ministro da Saúde ainda falou sobre uma nova ajuda humanitária que o Brasil deve fazer à Organização das Nações Unidas (ONU) para os países afetados pelo ebola no oeste da África (Guiné, Libéria e Serra Leoa). A ajuda inclui o envio de mais 10 kits para o tratamento de ebola. Cada kit contém 30 medicamentos e 18 insumos entre utensílios e material de apoio para cuidado dos pacientes e possui potencial para o atendimento de até 500 pessoas por três meses. Também serão enviadas 6,4 mil toneladas de arroz e 4,6 mil toneladas de feijão, somando cerca de R$ 13,5 milhões em alimentos a esses países.

Entenda o caso

O Ministério da Saúde informou na noite desta quinta-feira (9) sobre um caso de suspeita de ebola na cidade de Cascavel (PR). O homem, de 47 anos, vindo da Guiné (com escala em Marrocos), chegou ao Brasil no dia 19 de setembro. O paciente foi transportado para o Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e levado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é referência em doenças infecciosas, onde recebe tratamento em área isolada. 

Segundo as últimas informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram registrados este ano 8.094 casos da doença em toda a África, dos quais 3.900 resultaram em morte. A entidade também confirmou um caso de ebola na Espanha, o primeiro transmitido fora da África, e a morte do liberiano, que foi a primeira pessoa diagnosticada com ebola nos Estados Unidos.

Confira o mapa do ebola:

View Casos de Ebola in a full screen map

 

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