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Saúde [1]

Macapá, Porto Alegre e Natal são as capitais com mais obesos no país

Criado em 11/10/12 15h00 e atualizado em 11/10/12 15h21
Por Renata Giraldi e Gabriel Palma Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil [2]

Imagem - Obesos desnutridos: fome e obesidade estão ligadas à pobreza
São Luís, Palmas e Salvador estão entre as capitais com os menores percentuais de pessoas com excesso de peso. (Wilson Dias/Agência Brasil/Arquivo) (Wilson Dias/Agência Brasil/Arquivo)

Brasília – A obesidade e o excesso de peso são problemas em todas as capitais do país, registrando percentuais acima de 12%. As capitais que lideram o ranking das populações obesas são Macapá, com 21,4%; Porto Alegre, com 19,6%; Natal, com 18,5%; Fortaleza, com 18,4%; e Campo Grande, com 18,1%. Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2011, do Ministério da Saúde, divulgados este ano.

Os percentuais de obesidade registrados no Rio de Janeiro são 16,5%, em São Paulo, de 15,5%;  no Distrito Federal, 15%; e em Belo Horizonte, 14,2%.

A obesidade é considerada uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que provoca danos à saúde da pessoa. Há uma diferença entre obesidade e excesso de peso. O que define uma situação de outra é o Índice de Massa Corporal (IMC), o normal é 18,5 a 24,9. É considerado sobrepeso o índice superior a 25. Os obesos tem IMC acima de 30.

Especialistas advertem que o IMC não pode ser utilizado para avaliar crianças com menos de 5 anos. No caso delas, o ministério usa o “cartão criança” com acompanhamento nos postos de saúde que avaliam a altura, o peso e a idade.

O estudo do Ministério da Saúde sobre obesidade mostra que há capitais que registram percentuais de obesidade menores, embora todos os números girem em torno de 12%. As capitais que apresentaram os menores percentuais estão Teresina com 12,8%, São Luís com 12,9%, Boa Vista com 13%, Belém com 13,2% e Goiânia com 13,3%.

O excesso de peso é caracterizado pelo grupo de pessoas cujo IMC varia de 25 a 29, segundo os especialistas. Não há peso ideal, pois, de acordo com especialistas, o valor depende de cada indivíduo e fatores diversos, como idade, sexo, altura e estrutura física.

As capitais com o maior percentual da população com excesso de peso são: Porto Alegre, com 55,4%; Fortaleza, com 53,7%; Maceió, com 53,1%; e Manaus, com 51,8%. O Rio de Janeiro tem 49,9%, São Paulo registra 47,9%,  Distrito Federal aparece com 49,1% e Belo Horizonte registra 45,3%.    

Entre as capitais com os menores percentuais de pessoas com excesso de peso, estão São Luís com 39,8%, Palmas, com 40,3%, e Salvador, com 44,8%.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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