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Vice-presidente da CBF diz que não cometeu nenhuma ilegalidade

Criado em 26/11/12 23h50 e atualizado em 27/11/12 08h56
Por Daniel Mello Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil [2]

São Paulo – O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, ouvido nesta segunda-feira (26) pela Polícia Federal (PF) nas investigações da Operação Durkheim disse, por meio de nota divulgada à noite, que o motivo de sua convocação para depor foi por ter contratado uma empresa para investigar legalmente a vida de uma pessoa, e que não cometeu nenhuma ilegalidade.

“O referido prestador de serviços [oferecidos publicamente, o que sugere legitimidade e regularidade], passou, então, a me fornecer algumas informações sobre o comportamento da pessoa indicada, tudo dentro da mais estrita legalidade, inclusive apresentando certidões e informes a todos disponíveis nos registros públicos”.

Del Nero, que também é presidente de Federação Paulista de Futebol (FPF), destacou que dispensou os serviços, após perceber que a empresa contratada poderia estar cometendo ilegalidades. “Deu-se, então, que em determinado momento foi-me oferecido um relatório sobre mensagens escritas enviadas por essa pessoa a terceiros, o que despertou estranheza e preocupação visto que tal proceder extravasa da normalidade da simples verificação e adentra a órbita do proibido. Foi por essa razão que, diante de um relatório de investigação social que estaria a conter alusão a supostos diálogos captados , dispensei tais serviços, incontinenti”.

O dirigente explicou ainda, como já dito pela Polícia Federal, que a contratação dos serviços de investigação foram para uso apenas pessoal e não tem ligação com os cargos que ocupa nas federações esportivas. “Reitero, no entanto, expressa e veementemente, que os fatos nenhuma ligação têm com o futebol, paulista ou nacional, com qualquer delito financeiro a mim imputável ou com minhas atividades de advogado militante”.

Del Nero declarou que não identificou o nome da empresa devido ao do segredo de Justiça que protege o processo. A Operação Durkheim apura a venda de dados sigilosos de autoridades e empresas por uma organização criminosa.

Deflagrada hoje pela Polícia Federal, a operação resultou no cumprimento de 33 mandados de prisão temporária e 87 mandados de busca e apreensão em seis estados.

 

Edição: Aécio Amado
 

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