Alimentos sofrem alta mundial nos preços depois de dois meses de estabilidade.

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Alimentos sobem e pressionam IPC-S em novembro

Criado em 03/12/12 09h34 e atualizado em 03/12/12 10h30
Por Marli Moreira Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil [2]

Alimentos
Entre os grupos pesquisados, alimentação teve alta mais significativa (Valter Campanato/ABr)

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia [3] (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, atingiu 0,45%, na terceira prévia de novembro, uma alta de 0,07 ponto percentual sobre o resultado da segunda prévia (0,38%). Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram aumentos em ritmo superior ao da última apuração e o que mais contribuiu foi o de alimentação (de 0,18% para 0,53%).

Entre os principais motivos para essa elevação média dos preços dos alimentos está o processo de recuperação das cotações das hortaliças e legumes (de -11,94% para -9,43%) e carnes bovinas (-1,12% para -0,02%).

Em habitação, o IPC-S passou de 0,51% para 0,59% com destaque para o aumento da tarifa de energia elétrica residencial (de 1,17% para 2,1%). No grupo despesas diversas, a taxa subiu de 0,2% para 0,34% sob o efeito dos cigarros (sem variação para 0,6%). Em vestuário (de 0,83% para 1,02%) com a pressão da alta das roupas (de 0,72% para 0,98%). E, no grupo educação, leitura e recreação (de 0,67% para 0,72%) com influência do reajuste da passagem aérea (de 7,96% para 11,3%).

Nos demais grupos, foram verificados decréscimos: transportes (de 0,22% para 0,03%), provocado pela gasolina (de 0,69% para -0,04%); saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,42%) com destaque para salão de beleza (de 1,31% para 0,97%) e em comunicação (de 0,08% para 0,04%), puxado pela mensalidade da internet (de -1,49% para -2,25%).

Os cinco itens que provocaram maior impacto foram: tarifa de energia elétrica (de 1,17% para 2,1%); refeições fora em bares e restaurantes (de 0,59% para 0,95%); móveis para residência (1,21% para 1,89%); sanduíches (de 2,17% para 2,07%) e passagem aérea (de 7,96% para 11,3%).

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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