Manifestantes em Brasília sobrem na cobertura superior do Congresso Nacional

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Relembre: jornada de protestos de junho completa um ano

Criado em 16/06/14 08h36 e atualizado em 11/07/14 19h42
Por Leandro Melito Fonte:Portal EBC | Edição: Leyberson Pedrosa

Protesto em Brasília
(Fabio Rodrigues Pozzebom / Abr)

O ápice da jornada de protestos pelas ruas do país completou um ano nesta terça-feira (17). O que começou com uma reivindicação sobre a tarifa do transporte público ganhou novas pautas - como a luta contra a corrupção - e diferentes protagonistas como ativistas das redes sociais e black blocks surgiram neste cenário.

O Portal EBC  relembra como foram os protestos de junho de 2013 e faz um panorama dos principais fatos ocorridos no período.

Clique aqui e relembre como foram as manifestações de junho de 2013

Aumento da tarifa - O dia 17 de junho de 2013 foi marcado pelo retorno dos protestos de massas nas ruas do país como não se via desde as Diretas Já. Milhares de pessoas participaram de manifestações nas ruas das capitais e regiões metropolitanas com diferentes pautas de reinvidicação. O ínicio do movimento foi em 6 de junho com as ações do Movimento Passe Livre em São Paulo (MPL-SP) contra o aumento da tarifa do transporte público anunciado em R$ 0,20. A jornada de protestos cresceu e se espalhou pelo país após a violenta repressão policial contra os maniestantes na capital paulista no dia 13, registrada pelos meios de comunicação que tiveram alguns de seus funcionários vítimas da mesma vilolência que feriu dezenas de manifestantes.

Contra a corrupção - Em solidariedade aos manifestantes de São Paulo, pessoas de todo o país foram às ruas protestar. Em Brasília, foi possível ver a parte superior do Congresso Nacional, símbolo maior da política no país, ocupado por manifestantes. Com o aumento de pessoas nas ruas, outras pautas se somaram à tarifa zero defendida pelo MPL: os gastos da Copa do Mundo que impulsionaram o grito "não vai ter Copa", pedido de investimentos em saúde e educação, fim da corrupção, entre outras bandeiras, juntaram-se aos pleitos das manifestações. 

Um ano depois, a Copa do Mundo - O país foi novamente palco de protestos na abertura da Copa do Mundo 2014. Se o número de manifestantes foi menor do que naquele dia 17 de junho de 2013, a violência policial em São Paulo voltou a preocupar organizações em defesa dos direitos humanos. A ONG Anistia internacional criticou a atuação da Polícia Militar paulista por uso deproporcional da força. A organização lançou uma campanha pelo direito à manifestação pacífica [2] durante a Copa uma semana antes da abertura e alertou para a falta de ações contra os abusos policiais cometidos no ano anterior [3] .  "Estamos cientes do uso da força policial excessiva para dispersar um protesto pacífico em São Paulo na manhã do dia 12 de junho de 2014. Liberdade de expressão e de manifestação pacífica são direitos humanos.Todos os abusos eventualmente cometidos pela polícia devem ser cuidadosamente investigados", alertou a Anistia Internacional em seu site [4]

Creative Commons - CC BY 3.0

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