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Descentralização do Festival de Brasília agrada ao público de outras cidades
Criado em 21/09/14 12h25
e atualizado em 02/01/15 12h47
Por Andressa Rios
Edição: Thaísa Oliveira -
Fonte:Campus Online* [2]
Nesta edição do Festival de Cinema de Brasília, as regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, Gama e Sobradinho ganharam estrutura diferenciada. Para a exibição das mostras, as cidades receberam telões de cinema de mais fácil manejo (que podem subir e descer, surpresa para os convidados), projetores maiores e mais modernos e salas climatizadas.
Segundo os organizadores, a capacidade em cada uma das estruturas nas cidades é de 300 pessoas. Na última quarta-feira (17/9), o Teatro de Sobradinho, que sedia as mostras do Festival pela terceira vez, recebeu público máximo. No Gama, a média de público no evento por dia é de 240 pessoas e, em Ceilândia e Taguatinga, 100 e 140, respectivamente.
Opinião dos espectadores
O estudante Hugo Martins veio ao Festival pela primeira vez e acha que deveria haver mais eventos como esse, não só sobre cinema, mas relacionados à cultura em geral. Ele confessa que a estrutura de Taguatinga o impressionou bastante, mas que se decepciona com o fato de nem todos os filmes exibidos no Cine Brasília estarem disponíveis nas outras cidades. Hugo ainda questiona: “Não faz sentido aqui em Taguatinga ser entrada franca e, no Cine Brasília, por exemplo, ser pago. Deveria ser tudo de graça”.
Thiago Cruz conta que a abertura do evento estava lotada e que espera que os outros dias sejam tão bons como o primeiro. Ele destaca a questão da acessibilidade como um ponto positivo do Festival. “Antes, o que mais me desanimava era o fato de ser longe. Eu moro em Taguatinga e ter que ir para o Plano Piloto é complicado”.
Marina Mara é uma das apresentadoras do Festival em Taguatinga e a organizadora das atrações paralelas que acontecem no evento (leia mais aqui). Confessa que ligou e chamou muitas pessoas para participarem das atividades e avalia que a cidade precisa se movimentar. “Taguatinga muito parada. Não sei se por motivos socioculturais ou até mesmo políticos, mas as pessoas estão desanimadas.”
Domício Chaves veio para ver as bandas e os saraus que acontecem depois das mostras. Ele diz estar um pouco chateado porque Samambaia, cidade em que nasceu, não estar recebendo o evento também, mas aponta que acha muito interessante descentralizar as programação em localidades diferentes do DF. Domício se preocupa, no entanto, com o público. “Não sei o que falta para atrair mais as pessoas. A estrutura está bem montada e muito bonita”, avalia.
A principal novidade para esta edição do Festival é a possibilidade do público votar nos curtas e longas preferidos. Os ganhadores levam o Troféu Candango.
Edição: Thaísa Oliveira - Campus Online*
Supervisão: Ana Elisa Santana/Portal EBC
*O Portal EBC e o Campus Online - jornal laboratório de jornalismo da Universidade de Brasília - estão fazendo a cobertura do 47º FestBrasília em parceria, por meio do canal Colaborativo. Clique aqui para ler todas as reportagens da parceria [3].
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