Descendentes de italianos vivem como os primeiros imigrantes no Sul do país

Imagem: Divulgação/Caminhos da Reportagem

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Imigração italiana foi tema do Caminhos da Reportagem

Criado em 13/02/16 13h21 e atualizado em 13/02/16 13h27
Por Caminhos da Reportagem Fonte:TV Brasil [2]

Eles vieram em busca da “cocanha” – fartura –, fugindo da fome e da falta de trabalho na Itália de 1875. Deixaram os vários “países”  – cidades italianas – para enfrentar a dureza da vida no campo no Sul do Brasil, onde eram proibidos de falar o dialeto vêneto, a língua italiana do nordeste da Itália.

O Caminhos da Reportagem encontrou descendentes no Rio Grande do Sul que ainda vivem como os antepassados: produzindo vinhos, peças em cobre, alimentando-se de polenta e cantando músicas no dialeto de origem.

Em São Paulo, a imigração italiana se dividiu entre as lavouras de café e a indústria. Muitos sindicalistas, que vieram do partido anarquista italiano, tiveram que ir para o interior de São Paulo para sobreviver com o trabalho nos cafezais.

Bem diferente dos italianos que desbravaram o Sul do país ou tiveram que plantar café e criar galinhas no interior paulista, os imigrantes que chegaram na década de 40 vieram atrás de um A Casa de Vidro, feita na década de 50 pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi.

país moderno. Um país que construía Brasília, o edifício Itália e, com Lina e Pietro Bo Bardi, passaria a ter um modelo que até hoje é fonte de pesquisa arquitetônica: a casa de vidro.

Creative Commons - CC BY 3.0

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