APEOESP realiza assembléia no vão livre do MASP, em São Paulo

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Professores fazem paralisação em 15 estados

Criado em 30/04/15 18h08
Por Mariana Tokarnia Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil [2]

Os trabalhadores em educação das redes estaduais 15 estados e das redes municiapis pelo menos seis cidades paralisaram hoje (30) as atividades para reivindicar melhorias no ensino, nas condições de trabalho e na infraestrutura das escolas, além de uma maior valorização. A greve foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação  e faz parte da 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que ocorre até amanhã (1º), e é promovida pela entidade.

"Infelizmente, a educação pública não está sendo tratada como deve", diz o presidente da confederação, Roberto Leão, "Escola pública não é algo que diz respeito aos trabalhadores apenas, é da sociedade, e a sociedade percisa se levantar e defender essa educação, cobrar políticas dos estados e municípios".

De acordo com Leão, as redes estaduais de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rondônia e Piauí somaram-se às redes já em greve da Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Pará. Em relação às redes municipais, aderiam o movimento as redes de Maceió (AL), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Pedra Preta (MT). Os dados municipais ainda estão sendo consolidados e o número pode subir.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o cumprimento do Piso Salarial do Magistério [3]; que é R$ 1.917,78 para uma jornada de 40h e formação de nível médio; dos Planos de Carreira; das metas e prazos do Plano Nacional de Educação (PNE); pela equiparação à média salarial de outras categorias do funcionalismo público e protestar contra a terceirização [4].

Para a confederação, o Brasil precisa aumentar os investimentos educacionais [5] na proporção de 10% do PIB, ao longo da próxima década – tal como prevê o PNE. Para isso, pede a imediata vinculação de novos recursos para a área além dos royalties do Petróleo.

A Confederação considera que as medidas provisórias 664 e 665 dificultam o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, ao auxílio doença e às pensões por morte e representam sério retrocesso para os trabalhadores. A confederação também repudia o Projeto de Lei 4.330/04, que visa a instituir a terceirização ilimitada nas empresas privadas. Para a confederação, se for aprovado, poderá trazer consequências graves para os trabalhadores de todo país.

Os trabalhadores também se solidarizaram aos professores do Paraná. [6]"O dia se tornou um dia de manifestação de repúdio à atitude covarde do governador Beto Richa, que ontem agrediu, massacrou os trabalhadores de educação em Curitiba", diz Leão.

Creative Commons - CC BY 3.0

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