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Seis dos sete dirigentes detidos na Suíça contestam extradição para os EUA

Criado em 27/05/15 14h08 e atualizado em 27/05/15 14h50
Por Da Agência Lusa

Seis dos sete dirigentes ou ex-dirigentes do alto escalão do futebol denunciados por envolvimento em um suposto esquema de corrupção contestam a extradição para os Estados Unidos, anunciou hoje o ministério da Justiça da Suíça.

“Para os casos dos indivíduos que contestam a extradição, [o ministério da Justiça] vai pedir aos Estados Unidos que submeta um pedido formal de extradição dentro do período de 40 dias, conforme previsto no tratado bilateral de extradição”, refere o ministério, em comunicado, que também informa que já foi garantido a todos os envolvidos no caso audiências com a Zurich Cantonal Police sobre o pedido de prisão dos Estados Unidos.

De acordo com o mesmo documento, “os procedimentos de extradição vão recomeçar assim que os pedidos forem recebidos”.

O ministério revelou ainda que um dos sete detidos - não identificado no texto - disse estar preparado para a “extradição simplificada”, que, caso seja aprovada, permitirá a sua “entrega imediata” às autoridades norte-americanas.

O escândalo

Sete dirigentes ou ex-dirigentes da FIFA foram hoje detidos nesta quarta-feira (27) pela justiça da Suíça, por acusações de corrupção, quando se encontravam num hotel na cidade. Os detidos participariam do 65° Congresso da Fifa, marcado para começar nesta sexta-feira (29), em Zurique. 

Estes sete indivíduos fazem parte de um grupo de nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da Fifa indiciados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, acusados de conspiração e corrupção durante os últimos 24 anos.

Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman. O paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol), o brasileiro José María Marín, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Cayman, também estão na lista.

Tags:  corrupção fifa [2], extradição [3], Fifa [4]
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