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Quatro concorrem à presidência da Fifa hoje; conheça candidatos

Criado em 26/02/16 10h02 e atualizado em 26/02/16 11h00
Por Líria Jade Fonte:Portal EBC

A eleição da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que irá eleger o sucessor de Joseph Blatter, presidente do organismo desde 1998, acontece nesta sexta-feira (26) em Zurique. O congresso reúne as 209 federações filiadas na Fifa, porém entidade confirmou que só 207 federações estão aptas a votar, umas vez que o Kuwait e a Indonésia estão suspensas. Quatro candidatos concorrem à Presidência do órgão.

De acordo com a Fifa, Ali Bin Al-Hussein (príncipe da Jordânia), Salman Bin Ebrahim Al-Khalifa (sheik do Bahrain), Jerôme Champagne (França) e Gianni Infantino (italiano naturalizado suíço) concorrem ao cargo na eleição.

A eleição do presitende da Fifa pode ter até três turnos. Para que um presidente seja eleito no primeiro turno, ele deve atingir dois terços dos votos, ou seja, 138 votos. Caso a eleição vá para o segundo turno, o candidato deve atingir 50% dos votos, se isso não acontecer a eleição vai para o terceiro turno. 

Com isso, a eleição do sucessor de Joseph Blatter na entidade não terá, mais uma vez, nenhum ex-atleta ou técnico. Todos os candidatos atuam ou atuaram como dirigentes de federações ou confederações de futebol.

Tokyo Sexwale (África do Sul) desistiu de sua candidatura. Além disso, os nomes de Michel Platini (França) e Musa Hassan Bility (Libéria) foram retirados da lista. Platini desistiu das eleições após ser acusado de corrupção e suspenso do futebol por 8 anos. Musa Hassan Bility foi impedido de participar das eleições na etapa de “controle de integridade”. A Fifa não divulgou a causa da exclusão.

Saiba quem são os candidatos:

Ali Bin Al-Hussein (príncipe da Jordânia)

Al-Hussein seria o terceiro favorito da disputa, é apontado como a única possível surpresa no pleito. Em 2015, o dirigente foi o único concorrente de Blatter, obtendo 73 votos, contra 133 do suíço.

Salman Bin Ebrahim Al-Khalifa (sheik do Bahrain)

 O sheik, de 50 anos, preside a federação asiática e é um dos andes favoritos nas eleições da Fifa. Segundo especulações, o Al-Khalifa conta com os 46 votos da Ásia, e pressupõe que também com os 54 da África. Caso tenha esses 100 apoios, o xeque precisará de 11 votos da Oceania para ficar a cinco de vencer as eleições. O sistema de votações, no entanto, deixa brechas para surpresas.

Jerôme Champagne (França)

Considerado candidato independente, Champagne se diz o único em condições de romper com passado da entidade. Ele é ex-diretor de relações internacionais da entidade, ex-diplomata e ex-secretário de Joseph Blatter. 

Gianni Infantino (italiano naturalizado suíço)

O ítalo-suíço, de 45 anos, é apoiado pela Uefa e Conmebol, que contam 63 votos de 209, por isso, Gianni Infantino, terá que conseguir mais votos em outras entidades, que estão recomendando voto em bloco para os filiados.Os integrantes da América do Sul  declararam apoiar o candidato. A Conmebol anunciou no fim de janeiro que seus dez integrantes, incluindo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), votariam no suíço Gianni em Infantino. Mas mudou de opinião poucos dias antes da eleição. 

 

 

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