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Jogo ajuda professores a mediar leitura para crianças
Criado em 11/04/13 09h10
e atualizado em 12/04/13 09h49
Conduzir os alunos para o aprofundamento do conteúdo de um texto exige dedicação do professor. O aproveitamento dos vários contextos de um livro, por exemplo, deve ser instigado em sala de aula para que o aprendizado seja realmente assimilado. Além disso, há o desafio de não tornar a tarefa enfadonha.
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Personagens roedores incentivam a leitura entre as crianças em escola do DF [4]
É preciso questionar sobre o local e a época em que a história se passa, estimular que os alunos contem à sua maneira, perguntar sobre os personagens, a sucessão dos eventos, identificar o problema e as soluções dele. O processo de interpretação ainda passa pela contextualização da obra à vida prática do leitor.
Esse passo-a-passo orienta a mediação, mas pode ser feito de formas criativas. Um exemplo é o jogo do mediador de leitura, criado pelo poeta, pesquisador de artes verbais e doutor em Linguística João Bosco Bezerra Bonfim.
Como jogar:
O jogo é composto de 11 cartas com instruções e dez cartas com habilidades. Os arquivos devem ser impressos de forma que a instrução 1 fique no verso da habilidade 1, e assim por diante. Em cada folha A4 pode-se imprimir quatro cartas.
De posse de uma narrativa, e com o auxílio do jogo, o mediador de leitura segue os passos propostos.
Por exemplo: Na Instrução 3 o mediador tem perguntas sobre o espaço em que se passa a história. Na carta Habilidade 3, ele é informado sobre quais capacidades da crianças estão sendo treinadas e exploradas com essas perguntas, no caso, a capacidade de recompor, à partir dos elementos do texto, o cenário da narrativa.
Baixe aqui as instruções adicionais [6]
As instruções adicionais são informações extras para potencializar a compreensão e possibilitar ao mediador algumas ferramentas de interpretação.
João Bosco Bezerra Bonfim [7] tem mais de vinte livros publicados, entre ensaios, poesia lírica e cordéis, muitos deles para crianças. Confira também o texto dele A arte de fazer um cordel e se tornar um menestrel [8], que orienta as crianças a fazer seu próprio exemplar.
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