Castelão, em Fortaleza, em janeiro de 2012

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Presidente da Odebrecht cobra do governo mais fiscalização das licitações

Criado em 10/01/13 19h44 e atualizado em 10/01/13 20h36
Por Luana Lourenço Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil [2]

Obras no Castelão - janeiro de 2012
Obras licitadas nem sempre são entregues, afirma presidente da Odebrecht (ME/Portal da Copa)

Brasília - Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, o diretor-presidente da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, cobrou hoje (10) mais fiscalização do governo sobre as licitações e parcerias público-privadas (PPPs). Segundo o executivo, muitas vezes os vencedores dos leilões não cumprem os contratos e as obras não são entregues.

“Quando o governo licita uma concessão ou uma PPP, há necessidade de depois o governo cada vez mais fiscalizar, ter certeza que aqueles investimentos de fato ocorrem. Muitas vezes a gente vê gente prometendo, entrando, ganhando a licitação e depois não entregando. Enfatizei a necessidade cada vez maior de o governo assumir o papel dele de fiscalizador das empresas que prometem os investimentos e as vezes não cumprem”, disse Marcelo Odebrecht após o encontro com Dilma. O controle, segundo o empresário, tem que ser exercido tanto pelo governo federal com no âmbito federal, estadual e municipal.

Odebrecht e Dilma também conversaram sobre investimentos e medidas para retomada do crescimento da economia. “Ela está ouvindo empresários para saber o que pode ser feito para melhorar a questão dos investimentos e do crescimento do país”. A Odebrecht já tem R$17 bilhões comprometidos com investimentos em 2013, e, segundo o diretor-presidente, está interessada em novas licitações para este ano nas áreas de infraestrutura, saneamento e logística, inclusive nas concessões de portos e aeroportos.

Perguntado sobre a situação do suprimento de energia do país, o executivo disse que não acredita na possibilidade de racionamento. “Eu não acho que exista hipótese de racionamento no Brasil. O país tem uma situação em que você pode até ter um aumento de custo por causa do uso das [usinas] térmicas, mas acho que não existe nenhum risco de racionamento no Brasil”, declarou.

 

Edição: Aécio Amado

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