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Operação Lei Seca completa quatro anos com mais de um milhão de veículos abordados no RJ
Criado em 19/03/13 11h15
e atualizado em 19/03/13 11h45
Por Agência Brasil [2]
Edição:Denise Griesinger
Rio de Janeiro – Com mais de um milhão de veículos fiscalizados e mais de 85 mil carteiras de habilitação apreendidas, a Operação Lei Seca no estado do Rio de Janeiro completa hoje (19) quatro anos. A data foi lembrada com uma missa aberta ao público na Igreja da Candelária, na região central da cidade.
De acordo com o coordenador geral da Operação Lei Seca, major Marco Andrade, durante esse período houve uma mudança de comportamento por parte da sociedade, que agora contribui com o trabalho das autoridades.
"Nós temos trabalhos de fiscalização e conscientização durante todo ano. Esse tipo de iniciativa mudou a mentalidade do cidadão carioca, que hoje em dia faz essa parceria com as autoridades. Atualmente as pessoas pensam duas vezes antes de pegarem seu veículo embriagadas e sair dirigindo. Além de reprimir esse tipo de situação, a Operação Lei Seca tem um papel educacional nesse contexto", disse Andrade.
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Atualmente, as fiscalizações contam com 175 agentes trabalhando diariamente, além de ações de conscientização que são realizadas paralelamente às operações, como palestras com vítimas de acidentes de trânsito em universidades e empresas.
Lançada em março de 2009, pela Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro, a Operação Lei Seca abordou, nos últimos quatro anos, 1.075.566 motoristas; multou 204.563, e rebocou 42.212 veículos. Além disso, 85.882 condutores tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida. Ao todo, foram realizados 939.400 testes com o bafômetro.
Desde janeiro deste ano, a Operação Lei Seca passou a ser mais rigorosa com a adesão de uma série de medidas, como a tolerância zero para o motorista que abusar do uso de álcool no volante. Outra mudança adotada foi o aumento do valor da multa – que passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,30, além da suspensão por um ano da CNH. Na esfera criminal, mesmo sem o bafômetro, basta que seja identificada a embriaguez com testemunhas e vídeo para que o motorista seja detido.
Edição: Denise Griesinger
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