Jardim Botânico (Rio de Janeiro)

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Moradores ameçados de remoção de terreno do Jadim do Botânico do Rio fazem manifestação

Criado em 01/04/13 23h39 e atualizado em 01/04/13 23h47
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil [2]

Rio de Janeiro - O coordenador da Subprocuradoria de Direitos Humanos e Terceiro Setor do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ), Márcio Mothé, recebeu hoje (1º) representantes dos moradores de uma áreao do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, conhecida como Horto. Eles fizeram uma manifestação em frente à sede do (MP/RJ), no centro da capital fluminense.

De acordo com a presidenta da Associação de Moradores e Amigos do Horto, Emília Maria de Souza, Márcio Mothé se comprometeu a ajudar os moradores ameaçados de remoção. "Ele disse que vai intervir e nós vamos entregar uma cópia do processo e todos os documentos que nossos advogados entregaram na petição para a suspensão da decisão da Justiça de remover os moradores", explicou.

Emília disse, ainda, que o coordenador prometeu estar presente na próxima quarta-feira (3), prazo dado pela Justiça Federal para a retirada das famílias, conforme determinou o desembargador Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, da 23ª Vara Federal.

Por meio de nota, o MP/RJ confirmou o encontro entre os moradores e Márcio Mothé. A nota informa, ainda, que o coordenador disse ao grupo que o MP/RJ não tem atribuição para atuar no caso. Mas que o subprocurador-geral de Direitos Humanos e Terceiro Setor, Ertulei Laureano Matos, encaminhará oficio às autoridades policiais recomendando que não haja violência na remoção das famílias na área do Horto, no Jardim Botânico.

De acordo com a Justiça Federal, Delton Luiz dos Santos, de 71 anos, que mora na Rua Pacheco Leão, 1.235, casa 108, em um terreno do Jardim Botânico, tem que deixar a casa onde vive desde que nasceu. No mesmo terreno moram Max e Leila, filhos do ex-funcionário do Jardim Botânico, em outras duas casas.

Segundo a presidenta da associação, é a segunda vez que Delton está sob ameaça de deixar a casa. Em 2005, ele passou por processo semelhante, mas, depois de intervenção da Subprocuradoria de Direitos Humanos e Terceiro Setor do MP/RJ, a Justiça Federal mudou a decisão e permitiu que ele permanecesse vivendo no local. "Da outra vez ele passou mal e teve um infarte. Querem que ele tenha outro?, perguntou Max Luiz dos Santos, filho do ex-funcionário do Jardim Botânico.

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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