Movimentos sociais estão acampados em frente à sede da Petrobras, no Rio, contra o leilão de Libra

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Manifestantes contra leilão do Campo de Libra acampam em frente à Petrobras

Criado em 24/09/13 19h16 e atualizado em 24/09/13 19h54
Por Agência Brasil [2] Edição:Aécio Amado

Movimentos sociais estão acampados em frente à sede da Petrobras
Movimentos sociais estão acampados em frente à sede da Petrobras, no Rio, contra o leilão de Libra (Samuel Tosta/Agência Petroleira de Notícias)

Rio de Janeiro - Representantes dos movimentos sociais e sindicais que integram a campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso acamparam hoje (24) em frente à sede da Petrobras, na Avenida Chile, no centro do Rio. Os manifestantes, que prometeram ficar no local por tempo indeterminado, pedem a suspensão do leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, marcado para 21 de outubro.

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O diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Emanuel Cancella, disse que o número de acampados deve aumentar, pois está prevista a chegada de caravanas de vários estados com camponeses, moradores de encostas e outros grupos, que vão se somar à manifestação e debater o assunto.

A situação no local é tranquila e não foram registrados incidentes até o momento. Segundo Emanuel, "a polícia está ameaçando tirar o pessoal que está acampado na porta da Petrobras, mas nós já avisamos à empresa que se isso ocorrer, nós ocuparemos uma unidade da Petrobras", disse.

Cancella informou que 80 entidades enviaram uma carta à presidenta Dilma Rousseff, entre elas o Sindipetro-RJ, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, a Frente Internacionalista dos Sem Teto, entidades estudantis e o Movimento Ocupa Cabral, pedindo o cancelamento do leilão do Campo de Libra.

"A presidenta Dilma falou que privatizar o pré-sal era um crime, e que o pré-sal é o nosso passaporte para o futuro. Agora, ela autoriza o leilão. Nós queremos que ela cancele o leilão. Estamos esperando o pronunciamento dela. Vamos continuar acampados até que o leilão seja suspenso", declarou o diretor do Sindpetro-RJ.

 

Edição: Aécio Amado

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