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Polícia dispersa manifestantes que protestam contra aprovação de plano de cargos de professores no Rio
Criado em 01/10/13 22h23
e atualizado em 01/10/13 22h40
Por Douglas Corrêa
Edição:Fábio Massalli
Fonte:Agência Brasil [2]
Rio de Janeiro - A Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) dispersou por volta das 22h, com o uso de bombas de gás lacrimogêneo, os manifestantes que retornaram às escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, após a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos professores da rede municipal de ensino [3]. A manifestação era formada por professores municipais e membros do grupo Black Bloc.
Os manifestantes saíram correndo pela Avenida Rio Branco e entraram na Rua México, onde voltaram a praticar atos de vandalismo, depredando os vidros de agências bancárias, de pontos de ônibus e jogaram caixas de coleta de lixo, feito de material plástico, altamente inflamável, no meio da pista, e atearam fogo.
Os manifestantes atiraram pedras portuguesas retiradas da calçada contra fachadas de prédios públicos e comerciais destruindo as vidraças da porta de entrada dos edifícios. Postes de sinalização de trânsito também foram arrancados pelos manifestantes em vários pontos da região central da cidade.
A PM voltou a usar muitas bombas de efeito moral e uma nuvem de fumaça tomou conta da Avenida Rio Branco e ruas tranversais. O protesto teve vários integrantes do grupo Black Bloc usando máscaras e panos para cobrir o rosto.
Devido ao clima de guerra no centro da cidade, muitas pessoas preferiram aguardar nos seus locais de trabalho que a situação voltasse ao normal para retornar para casa. Mesmo assim - mais cedo - por volta das 19h30, quando a situação se acalmou, trabalhadores deixaram prédios comerciais da Avenida Rio Branco e Avenida 13 de Maio e acabaram sofrendo com as ações da Tropa de Choque da PM no momento em que os confrontos recomeçaram. [4]
Apesar da Polícia Militar usar muitas bombas de efeito moral, os manifestantes se dispersam pelas ruas transversais à Avenida Rio e tentam retornar à Praça Floriano, em frente à Câmara Municipal. Uma barreira foi feita pela polícia no final da Avenida Rio Branco para evitar a aproximação dos manifestantes às escadarias do Palácio Pedro Ernesto.
O trânsito na pista lateral da Avenida Presidente Vargas está liberada ao tráfego até a altura da Avenida Passos, onde os motoristas são obrigados a seguir até a Praça Tiradentes e de lá chegar ao terminal de ônibus da Praça 15.
De acordo com a Polícia Militar, pelos menos 20 pessoas foram presas durante a manifestação e levadas para a 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão), na zona norte da cidade. Entre os detidos há cinco menores e um homem de nacionalidade alemã, que cuspiu no rosto de um policial da Tropa de Choque e acabou preso.
Edição: Fábio Massalli
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