Programa proximidade

Imagem:

Compartilhar:

Programa social rejeita internação compulsória para dependentes

Criado em 06/01/14 16h48 e atualizado em 06/01/14 17h33
Por Agência Brasil [2] Edição:Beto Coura

Programa proximidade atende dependentes e moradores de rua
Programa proximidade na Lapa começou a receber moradores de rua (Prefeitura do Rio de Janeiro)

Rio de Janeiro - Moradores de rua dependentes de álcool e drogas, que vivem na Lapa, no centro da capital fluminense, começaram a receber hoje (6) atendimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social para combater o vício. O Programa Proximidade, que teve início em 2013, busca inserir na sociedade os dependentes químicos.

Leia mais: Unifesp divulga perfil das famílias de dependentes quimicos [3]

A primeira localidade a receber a iniciativa, no ano passado, foi o Parque União, comunidade no Complexo da Maré, na zona norte da cidade. Segundo a secretaria, 929 pessoas receberam atendimento, sendo 729 homens e 200 mulheres. Do total, 600 dependentes decidiram continuar o tratamento.

De acordo com o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Social, Adilson Pires, o programa está obtendo sucesso porque não impõe o tratamento ao dependente. “Nosso objetivo é estar presente onde está o usuário, e ganhar a confiança dele. Com isso, em um momento de lucidez, o usuário terá a oportunidade de iniciar o tratamento”, disse Pires.

Sobre a internação compulsória dos usuários de crack no Parque União, no início do ano passado, Adilson Pires garantiu que não agirá mais dessa forma. "Não é a melhor forma de enfrentar o problema. Ficou comprovado, com a atuação do programa no Parque União, que a política acolhedora apóia o usuário na sua mudança. Ele começa a enxergar a prefeitura como um parceiro para sua recuperação. É o grande diferencial”, disse Pires.

A iniciativa de atuar nos pontos de uso de drogas foi baseada em pesquisa do Ministério da Justiça e a Fundação Osvaldo Cruz. “Foi revelado que 80% dos usuários de crack querem deixar o vício, mas apenas 20% procuram ajuda. Os outros 60% deixam de procurar tratamento por não saberem aonde ir ou com quem falar”, dissse o secretário.

Os dependentes assistidos pelos agentes sociais do município são incluídos na rede de proteção social da prefeitura, que comporta, entre outras ações o acolhimento e o tratamento ambulatorial contra a dependência química.

Edição: Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia [14] Fazer uma Reclamação [14] Fazer uma Elogio [14] Fazer uma Sugestão [14] Fazer uma Solicitação [14] Fazer uma Simplifique [14]

Deixe seu comentário