A polícia do Rio prendeu Raymond Whelan, suspeito de chefiar esquema de venda ilegal de ingressos dos jogos da Copa do Mundo.

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Justiça nega habeas corpus a executivo da Match

Criado em 11/07/14 10h43 e atualizado em 11/07/14 10h55
Por Vitor Abdala Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou hoje (11) pedido de habeas corpus para o diretor da empresa Match, Raymond Whelan. O britânico teve prisão preventiva decretada ontem (10) pela Justiça, por suspeita de envolvimento em um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo.

Acompanhe a cobertura completa da Copa do Mundo [3]

Para manter a prisão do suspeito, a Justiça considerou indícios da Polícia Civil de que Whelan é líder do esquema criminoso. De acordo com a decisão da desembargadora Flavia Romano de Resende, ele é suspeito de fornecer, facilitar e desviar ingressos de jogos da Copa, que são revendidos com preços acima do impresso (o que contraria o Estatuto do Torcedor), resultando em “lucros exorbitantes que chegam a 1.000%”.

A Justiça também considerou como provas as 900 ligações telefônicas entre Whelan e integrantes do suposto esquema de venda ilegal de ingressos. Mais 11 investigados pela Operação Jules Rimet, da Polícia Civil fluminense, foram denunciados ontem por associação criminosa e cambismo (venda ilegal de ingressos), dos quais dez tiveram prisão preventiva decretada, inclusive o franco-argelino Lamine Fofana.

A Polícia Civil já o considera foragido, uma vez que não foi encontrado em seu quarto de hotel no Copacabana Palace ontem. A Match é uma empresa que tem direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade da Copa 2014 (que incluem ingressos e serviços VIP).

Editora: Graça Adjuto

Tags:  Copa do Mundo [4], Copa 2014 [5], Operação Jules Rimet [6], ingressos [7], venda ilegal [8], match [9], Whelan [10], Ray Whelan [11], cambismo [12]
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