Eduardo Paes, candidato do PMDB, eleito no primeiro turno no Rio de Janeiro.

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Paes afirma que oportunidades que surgem para o Rio não podem ser desperdiçadas

Criado em 01/01/13 21h14 e atualizado em 02/01/13 11h04
Por Nielmar de Oliveira Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil [2]

Eduardo Paes
Eduardo Paes, candidato do PMDB, eleito no primeiro turno no Rio de Janeiro. (Wilson Dias / ABr)

Rio de Janeiro - Ao empossar seu secretariado no final da tarde de hoje (1º), em solenidade no Palácio Guanabara, com a presença do governador Sérgio Cabral, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reeleito para um segundo mandato, admitiu que a cidade vive hoje um momento muito especial e de grandes oportunidades, “oportunidades estas que não podem ser desperdiçadas”.

Paes falou que, em seu segundo mandato, continuará dialogando com a sociedade, procurando fazer muitas coisas, e com a consciência de que o executivo fluminense não pode perder as oportunidades que se apresentam no momento, referindo-se à Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que acontecerão na cidade.

Admitiu, ainda, que assume um segundo mandato em uma situação excepcional. “Temos três graus de investimentos conferidos pelas três principais agências de rating [notas de risco] do mundo. A capacidade de investimento é disparada a maior do país - o equivalente a 20% das despesas ao longo dos últimos três anos”.

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Ouça reportagem da Radioagência Nacional:

Segundo Paes, a prefeitura investe hoje o equivalente a 10% do seu Produto Interno Bruto – PIB (a soma de todas as riquezas produzidas na cidade). “Mas é óbvio que a gente busque sempre melhorar. E o ideal, e correto, é que a gente se endivide cada vez mais. O nosso endividamento hoje é de 40% das receitas líquidas reais, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF] estabelece 120%. Então a gente está negociando com o governo federal um melhor equacionamento dessa dívida”.

O prefeito quer que o Rio possa pegar mais empréstimos para financiar obras de infraestrutura. Caso o Tesouro Nacional dê o aval, o limite de endividamento do município passará para 120% da receita corrente líquida (RCL), teto autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, a prefeitura tem 40% da RCL comprometida com dívidas, mas, segundo Paes, o Tesouro não tem autorizado a cidade a contratar mais operações de crédito.

Assista também reportagem da TV Brasil:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Eduardo Paes disse que conduzirá seu segundo mandato pelos próximos quatro anos com olhar mais crítico sobre sua administração, determinando, inclusive, cortes nos gastos da prefeitura do Rio.

"Sempre é possível reduzir [gastos]. O meu temor é de que, no segundo mandato, aconteça como em todo o governo. Que as gordura acumuladas acabem sendo levadas para a eternidade. E toda a vez que você faz cortes lineares, como estamos fazendo agora, esses cortes acabam por levarem os secretários a refletirem e a olharem com mais atenção para os seus gastos para poder investir naquilo que é prioritário”.

Paes ressaltou os avanços obtidos na área de transporte. Disse que essa área continuará exigindo atenção do seu governo, mas ressaltou que a área de saúde continua sendo o maior desafio do Rio.

“É o maior desafio do Brasil e certamente também o do Rio. A educação também é um enorme desafio, mas eu vejo a área com mais tranquilidade. É uma prioridade do governo,  temos o setor mais sob controle. A saúde porém depende muito também do que os outros municípios vão fazer”.

O prefeito reeleito garantiu que os investimentos no setor se manterão no mesmo patamar deste ano – de 25% do orçamento. “A constituição Federal exige 25% para a educação e 15% para a saúde. Em 2009 era R$ 1,8 bilhão e este ano os investimentos ficarão em torno dos R$ 4,2 bilhões – número que será mantido para o próximo ano”.  

Edição: José Romildo

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