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Confiança do Setor de Serviços chega ao menor nível em janeiro, mostra FGV

Criado em 30/01/15 09h29 e atualizado em 30/01/15 09h30
Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição:Valéria Aguiar Fonte:Agência Brasil [2]

dinheiro

 Em relação a dezembro do ano passado, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2% Arquivo/Agência Brasil

A confiança do setor de serviços começou o ano de 2015 com recuo, divulgou hoje (30) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). Em relação a dezembro do ano passado, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2%.

A queda fez o indicador baixar de 101,1 para 99,1 pontos, o menor patamar desde junho de 2008, quando o índice começou a ser calculado.

A retração do índice foi composta por quedas em oito das 12 atividades pesquisadas, impactadas pela piora na avaliação sobre os meses seguintes. O Índice de Expectativas, que mede essa perspectiva, caiu 6,6% em janeiro, depois de ter apresentado alta de 0,6% em dezembro.

A piora nas expectativas se refletiu tanto no índice que mede a tendência de negócios, que caiu 6,8%, quanto a que mede a demanda prevista, que teve redução de 6,4%. O número de empresas que espera a piora na situação econômica aumentou de 8,9% para 14,1%, enquanto a que prevê melhora, diminuiu de 34,1% para 30,8%.

Na divulgação do índice, o consultor da FGV Silvio Sales avalia que a percepção do setor sobre os meses seguintes medidas no ICS foi impactada negativamente pela inflação e pelo contexto de política monetária mais restritiva.

Na contramão, o Índice da Situação Atual começou 2015 com um aumento maior que o do final do ano passado.  O indicador variou de 2,5% em dezembro para 5,5% em janeiro. Apesar disso, o patamar em que o índice se encontra, de 82,5 pontos, é inferior ao que foi registrado no início de 2009.

A percepção sobre a situação atual dos negócios teve aumento de 2% em janeiro, enquanto o volume de demanda atual teve expansão de 9,7%. A proporção de empresas que avalia o nível de demanda atual como forte, praticamente dobrou de 5,9% para 11,4%. A parcela que o classifica como fraco caiu de 33,9% para 32,4%.

Editor Valéria Aguiar
Tags:  ICS [3], Fundação Getulio Vargas [4], Economia [1]
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