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Londres reduz cerimônia de abertura e vai precisar do exército nas ruas
Criado em 18/07/12 13h40
e atualizado em 23/07/12 19h05
Por Bernardo Medeiros / Especial para EBC na Rede
As edições dos principais jornais londrinos desta quarta-feira destacam o fracasso na venda de ingressos para as partidas de futebol nos Jogos Olímpicos e a diminuição em meia hora da cerimônia de abertura, marcada para o dia 27, no estádio Olímpico.
De acordo com o The Guardian e o Metro, o corte na apresentação de Danny Boyle foi definido para evitar que os 80 mil espectadores ficassem sem meios de transporte público para retornar para casa. A cerimônia teve um custo de 27 milhões de libras. Programado para começar às 21h, o evento deve terminar entre 0h e 0h30. Durante os Jogos, a extensa linha de metrôs londrinos já terá seu horário extendido e irá permanecer aberta até a 1h30 (em dias específicos, até às 2h30). Normalmente, o metrô da cidade fecha próximo da 0h30.
Em sua edição online, o The Guardian também destaca a fala do ministro dos esportes, Hug Roberstson, que declarou que o governo irá cobrar todas 57 milhões de libras da empresa G4S, responsável pela segurança dos Jogos. A empresa já admitiu não ter recrutado o número suficiente de profissionais e o exército britânico terá de enviar ao menos mais dois mil homens para os eventos esportivos.
Na linha mais sensacionalista, o Daily Star faz uma materia sobre o “Sex Games”, com atletas que relatam experiências sexuais durante os Jogos. Os organizadores irão distribuir 150 mil camisinhas aos atletas e, segundo a goleira norte-americana Hope Solo, o item certamente fará parte do kit dos atletas.
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