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Sete empresas equatorianas farão pesquisas eleitorais
Criado em 07/01/13 17h07
e atualizado em 07/01/13 17h14
Por Prensa Latina [2]
(Prensa Latina) O Conselho Nacional Eleitoral do Equador (CNE) autorizou sete empresas a realizar pesquisas e apresentar prognósticos eleitorais sobre as próximas eleições de 17 de fevereiro e fixou regras para evitar manipulações. Domingo Paredes, presidente do CNE, nesta segunda-feira (07) a meios locais que os prognósticos poderão ser publicados nos meios de comunicação até o dia 7 de fevereiro, 10 dias antes das eleições.
Os meios de imprensa que descumprirem esta norma serão multados de cinco até 20 mil dólares, segundo o artigo 302 do Código da Democracia.
A reincidência na publicação de pesquisas ou prognósticos no período dos 10 dias antes das eleições será castigada com a suspensão do meio de comunicação por até seis meses.
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O Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE) é o responsável pela aplicação das sanções ao representante do meio de comunicação, prévio à emissão de uma sentença depois do devido processo.
Durante a campanha eleitoral, se por qualquer maneira for afetada a honra de um candidato, o meio de comunicação que concedeu o espaço para tal deverá permitir imediatamente a réplica do ofendido na mesma proporção de tempo de duração, pauta, extensão e seção, de acordo com o caso.
O não-cumprimento desta disposição será sancionado com uma multa de até 20 mil dólares, detalham as regras divulgadas pelo CNE.
Até o momento, sete empresas foram habilitadas para apresentar pesquisas de intenção de voto, entre elas: Perfiles y Opinión, Opecuador, Informe Confidencial, Cedatos, Centro de Investigaciones y Estudios Especializados Centroinvest e Consult Marketing Solutions.
Paredes manifestou que apenas estas entidades receberam sua credencial para apresentar seus prognósticos e que as que não se registraram não poderão divulgar nenhuma pesquisa, o descumprimento resultará em multas entre cinco e 20 mil dólares.
As empresas que elaborarem prognósticos eleitorais sem respeitar os procedimentos, análises e apresentação da informação definidos pelas técnicas das ciências sociais para este trabalho serão suspensas imediatamente.
Além disso, essas empresas ficarão inabilitadas para o período eleitoral seguinte, com o que -segundo o CNE- se busca a veracidade e seriedade nos estudos que elas publicam.
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