Alpinistas no Everest

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Nepal nega autorização para brasileiro voar de parapente no Everest, mas alpinista mantém escalada

Criado em 20/05/13 15h33 e atualizado em 20/05/13 15h52
Por Renata Giraldi Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil [2]

Alpinistas no Everest
“Vamos pintar o Everest de verde e amarelo”, brinca Raineri (Didrik Johnck/Creative Commons)

Brasília – Pouco antes de seguir hoje (20) rumo ao cume do Everest, a montanha mais alta do mundo, com mais de 8 mil metros de altura, o alpinista brasileiro Rodrigo Raineri, de 43 anos, recebeu ordem do governo nepalês para cancelar o voo de parapente que estava planejado no local [3]. As autoridades do Nepal informaram que a suspensão da autorização ocorreu devido a questões técnicas.

Raineri, porém, conseguiu seguir viagem para alcançar o cume da montanha, pela terceira vez, acompanhado agora por mais três brasileiros: Joel Kriger, Carlos Canellas e Carlos Santalena. O grupo subiu em direção ao alto da montanha por volta do meio-dia de hoje e enfrentando temperatura de 25 graus Celsius negativos. A previsão é que os quatro cheguem por volta da meia-noite no Everest, localizado na cordilheira do Himalaia, entre a China e o Tibet.

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Creative Commons - CC BY 3.0 -

“Vamos pintar o Everest de verde e amarelo”, brincou o alpinista, segundo sua assessoria de imprensa. “Vamos chegar [os quatro] juntos, estamos motivados, com a emoção à flor da pele. E, para mim é muito especial ser o único brasileiro a chegar no ponto mais alto do planeta três vezes. A expectativa é muito boa”, disse ele.

Raineri é um dos montanhistas mais experientes do Brasil e quer ser a primeira pessoa na história a fazer um voo solo de parapente a partir do Everest. Há dois meses, o alpinista negocia com o governo nepalês a escalada à montanha e inclusive leva, na mochila, as bandeiras do Brasil e do Nepal.

“O processo estava encaminhado há dois meses, com ajuda do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) e do Ministério do Esporte brasileiro. O governo nepalês nos sinalizou que estava tudo certo, inclusive quando cheguei aqui, isso foi reforçado. Mas depois veio a negativa”, contou o alpinista, por intermédio de sua assessoria. “É mesmo uma pena, porque o clima está bem favorável e eu tenho 95% de certeza que se chegasse lá com o parapente faria a decolagem”.

Ex-professor universitário de engenharia, Raineri mantém na internet uma página [4] sobre seus desafios e também informa por meio da rede social facebook [5] o passo-a-passo da sua viagem.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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