Edward Snowden, ex-agente do serviço secreto dos Estados Unidos (CIA) que revelou o monitoramento de telefonemas e uso da internet no país

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Equador renuncia às preferências tarifárias dos EUA para ajudar Snowden

Criado em 27/06/13 18h38 e atualizado em 27/06/13 19h47
Por Portal EBC*

Edward Snowden, ex-agente do serviço secreto dos Estados Unidos (CIA) que revelou o monitoramento de telefonemas e uso da internet no país
Edward Snowden, ex-agente do serviço secreto dos Estados Unidos (CIA) que revelou o monitoramento de telefonemas e uso da internet no país (Wikimedia Commons)

Brasília - O Equador renunciou nesta quinta-feira (27) de maneira “irrevogável” às preferências tarifárias concedidas pelos Estados Unidos em compensação pela luta contra as drogas para dar prosseguimento ao processo de asilo político ao ex-agente da CIA, Edward Snowden e advertiu que não aceita ameaças de ninguém.

“Nos pressionaram com o fim das preferências tarifárias a nosso país pelo caso Snowden. Nossa dignidade não tem preço e renunciamos unilateral e irrevogavelmente às preferências tarifárias”, disse nesta quinta-feira (27) o presidente do Equador, Rafael Correa, em sua primeira reação pública após o anúncio feito na manhã desta quinta-feira pelo secretário de Comunicação, Fernando Alvarado.

Alvarado, declarou que seu país “não aceita pressões nem ameaças de ninguém e não comercializa os princípios nem os submete a interesses mercantis por mais importante que sejam” e anunciou que o Equador oferece uma ajuda de mesmo valor para os EUA se capacitarem em direitos humanos e “evitar atentados à intimidade das pessoas, torturas, execuções extrajudiciais e demais atos que obscurecem a humanidade”.

Já o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em conferência de imprensa que “não enviará aviões para interceptar” a aeronave que pode transportar o ex-funcionário da CIA acusado de espionagem e que permanece na zona de trânsito do aeroporto de Moscou.

Obama asseguoru que não falou a respeito de Snowden com o presidente russo, Vladimir Putin, mas advertiu que sei país “usará todos os canais” para detê-lo.

* Com informações das agências públicas de notícias do Equador, Andes [2] e da Argentina, Télam [3]

 

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