Dilma durante a abertura do Debate Geral da 68ª Assembleia-geral das Nações Unidas - ONU

Imagem:

Compartilhar:

Dilma diz que vai redobrar esforços para proteger país de espionagem

Criado em 24/09/13 12h54 e atualizado em 24/09/13 17h18
Por Danilo Macedo Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil [2]

Dilma na  Abertura do Debate Geral da 68ª Assembleia-geral das Nações Unidas - ONU
Dilma durante a abertura do Debate Geral da 68ª Assembleia-geral das Nações Unidas - ONU (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Brasília - Ao criticar hoje (24), na abertura da 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a prática de espionagem [3] dos Estados Unidos a outros países, incluindo o Brasil, a presidenta Dilma Rousseff disse que o país vai implementar esforços, legislação e tecnologias para se proteger.

“O Brasil redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados”, destacou. “Meu governo fará tudo que estiver ao alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas”, disse, ao se referir à espionagem industrial.

Confira a íntegra do discurso

Creative Commons - CC BY 3.0 -

A prioridade do governo brasileiro contra a espionagem norte-americana surgiu a partir das denúncias publicadas nos últimos meses feitas pelo norte-americano Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa que prestava serviço para o governo dos Estados Unidos. Há denúncias de que cidadãos comuns de vários países e, inclusive, a presidenta Dilma Rousseff, seus assessores e a Petrobras tenham sido espionados.

“Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico – estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a missão permanente nas Nações Unidas e a própria Presidência da República, tiveram suas comunicações interceptadas”, disse Dilma no discurso.

A presidenta disse que a “intrusão” fere o direito internacional e “afronta” os princípios que regem as relações entre nações amigas. Ela ressaltou ainda que o direito à segurança dos cidadãos de um país não justifica a violação de direitos humanos da população de outra nação. Essa situação piora, segundo Dilma, quando empresas privadas sustentam essa espionagem.

O Brasil não abriga e sabe se proteger contra grupos terroristas, destacou ela no discurso. “Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger nações contra o terrorismo. O Brasil sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.”

Edição: Talita Cavalcante

 

Tags:  Dilma Rousseff [4], Espionagem [5], Estados Unidos [6], Internacional [1], ONU [7]
Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia [8] Fazer uma Reclamação [8] Fazer uma Elogio [8] Fazer uma Sugestão [8] Fazer uma Solicitação [8] Fazer uma Simplifique [8]

Deixe seu comentário