Compartilhar:
Espanhóis protestam contra políticas que geram desigualdade
Criado em 17/10/15 14h38
e atualizado em 17/10/15 14h40
Por Da Agência Lusa
Edição:Armando de Araújo Cardoso
Fonte:Agência Brasil [2]
Mais de 1,3 mil organizações da sociedade civil espanhola convocaram para hoje (17) mobilizações em meia centena de cidades, incluindo Madrid, para protestar contra as políticas que geram pobreza e desigualdade. O lema das manifestações é “As pessoas acima das multinacionais”.
Coincidindo com o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, o protesto na capital espanhola vai figurar como a “última grande ação” da semana global de iniciativas contra a pobreza e o Acordo Transatlântico de Livre Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos, segundo os organizadores (TTIP).
As organizações querem que as pessoas demonstrem oposição a uma “crescente desigualdade e pobreza”, que beneficia as elites económicas e afetam o bem-estar e direitos humanos das grandes maiorias sociais.
A campanha “NoalTTIP” e a Aliança Espanhola Contra a Pobreza, que reunem as mais de 1,3 mil organizações que convocaram os protestos, também consideram que os tratados de livre comércio que a União Europeia pretende firmar com os Estados Unidos e o Canadá “geram um grave déficit democrático na participação e soberania”.
Em comunicado, um dos grupos afirmou ser “intolerável” que os poderes públicos e empresas tenham se acostumado a “conviver com as atuais taxas de pobreza e exclusão social”.
Uma em cada cinco pessoas vivem na Espanha em risco de pobreza e exclusão. De acordo com NoalTTIP, a desigualdade continua a crescer, enquanto o número de milionários aumentou 13% entre 2012 e 2013. Conforme a entidade, a Espanha é o segundo país na Europa em índices de desigualdade.
As exigências dos organizadores dos protestos são um novo modelo econôómico e social que transforme radicalmente as regras do jogo, de modo que as pessoas sejam a “prioridade”.
Editor Armando de Araújo Cardoso
Deixe seu comentário