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Acompanhe os destaques do 3º dia do Fórum Mundial da Água
Criado em 21/03/18 07h27
e atualizado em 22/03/18 20h28
Por Agência Brasil, Rádios EBC e TV Brasil
Edição:Líria Jade e Ana Elisa Santana
Fonte:Portal EBC
Nesta quarta-feira (21), o terceiro dia de debates do 8º Fórum Mundial da Água tem como destaques a cooperação em Água Transfronteiriça para segurança alimentar, acesso sustentável à água na África, o enfrentamento de secas e estiagens nas Américas, fenômenos hidrológicos extremos, modelo ecológico de gestão hídrica e outros.
A relação entre água e segurança alimentar pautou as discussões no segundo dia do Fórum Mundial da Água, em Brasília, nesta terça-feira (20). A programação destacou, por exemplo, mecanismos para preservação do cerrado, que é o segundo maior bioma da América do Sul, o problema da fome no mundo e meios de promover a agricultura sustentável.
Esta é a oitava edição do Fórum Mundial da Água, realizado a cada três anos em um país diferente. A primeira ocorreu em 1997, em Marrakesh, no Marrocos, e a última em 2015, em Daegu, na Coreia do Sul. Ao todo, representantes de 175 países participam do encontro. A 8ª edição do fórum inclui mais de 300 mesas de debate, restrita aos inscritos, além de programação paralela aberta ao público. O evento, que é o maior do mundo para debates relativos à água, segue até sexta-feira (23) no Brasil. O encontro deste ano traz o tema "Compartilhando Água".
Carta de Brasília elenca diretrizes para acesso à água
Qualidade da água
O professor de Manejo de Bacias Hidrográficas da Universidade de Brasília, Henrique Leite Chaves, destaca a complexidade da avaliação da qualidade da água [2]devido a poluentes emergentes e várias fontes difusas difíceis de serem identificadas e gerenciadas.
Segundo o professor, o crescimento das cidades e da população em áreas muito concentradas leva os rios a receberem uma quantidade grande de rejeitos que, mesmo tratados, ainda impactam na qualidade das águas. O acúmulo de poluentes nos rios, mesmo estando dentro dos parâmetros de qualidade, afeta os usuários que utilizam aquela água.
Jovens empreendedores
O projeto “Plantando Água, uma atuação na microbacia do Ipê”, [3] do Centro Educacional Agrourbano Ipê, do Riacho Fundo (DF), foi um dos finalistas do Prêmio ANA 2017. O coordenador do projeto, professor Leonardo Hatano, foi um dos convidados do Revista Brasil e falou sobre o projeto e como foi a participação dos alunos para o sucesso do projeto.
Acesso à água e saneamento
Autoridades e representantes de prefeituras e governos regionais de diversos países apresentaram recomendações para superar os desafios locais de acesso à água e ao saneamento básico. As propostas do Chamado para a Ação de Governos Locais e Regionais sobre Água e Saneamento de Brasília sugerem promover uma agenda integrada de direitos humanos e acesso à água e ao saneamento; aprimorar as legislações relativas aos recursos hídricos e à eficiência energética; aumentar o financiamento descentralizado de projetos de água; melhorar o planejamento para evitar riscos e mitigar as mudanças climáticas, protegendo as áreas sensíveis; e fortalecer os governos locais e cidadãos para a governança da água. Leia mais na Agência Brasil [4].
Objetivo 14 das Nacões Unidas
"Temos obrigação moral de fazer com que o Objetivo 14 das Nacões Unidas seja fielmente cumprido porque essa é a única maneira de preservar os oceanos", disse o enviado especial da Secretaria-Geral da Organização das Nações Unidas para os Oceanos, Peter Thomson em várias oportunidades ao longo do Fórum até agora. O chamado ODS14 é um dos 17 objetivos para o Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, ratificada por 150 países em 2017, durante a Conferência sobre os Oceanos, quando o próprio Thomson presidia a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Saiba mais [5].
Vejas mais fotos do dia no 8º Fórum Mundial da Água [9]
Seis especialistas de quatro países discutiram os riscos dos rompimentos de barragens e enfatizaram a importância de programas de prevenção em um dos painéis mais concorridos desta quarta-feira. Ações nesse sentido poderiam evitar ou minimizar os efeitos de problemas como o que ocorreu na cidade de Mariana (MG) em 2015. Saiba detalhes na reportagem do Repórter Brasil:
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