Na foto, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ)

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Presidente da Câmara e líderes se reúnem com Pastor Feliciano

Criado em 09/04/13 11h26 e atualizado em 09/04/13 17h08
Por Agência Câmara [2]

Protesto contra Feliciano
A assessoria do presidente da Comissão de Direitos Humanos confirmou a presença do deputado na reunião e descartou a possibilidade de renúncia (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

A manutenção do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara será discutida hoje em reunião de líderes partidários. O encontro está previsto para as 11h30, no gabinete da presidência da Câmara. A assessoria de Feliciano confirmou a presença do deputado na reunião e descartou a possibilidade de renúncia.

A princípio, o PSC mantém o apoio ao presidente da Comissão de Direitos Humanos, eleito no início de março, mesmo sob o efeito de declarações polêmicas contra homossexuais e negros feitas no passado. Sua decisão de proibir o acesso do público ao plenário de reuniões da comissão, aprovada pela comissão na semana passada, acirrou ainda mais os ânimos.

Manifestações contra e a favor de Feliciano têm ocorrido em todo o País. No domingo, houve protestos nas ruas do Rio de Janeiro e de Belém, pedindo que o deputado deixe o cargo.

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Nesta segunda-feira (8), houve novo bate-boca no Salão Verde da Câmara. Demilson Filho, que participava de uma sessão solene em homenagem à igreja evangélica Assembleia de Deus, saiu em defesa do pastor Marco Feliciano diante de um grupo de manifestantes contrários ao deputado.

Bate-boca
"Pelo que eu conheço do pastor Marco Feliciano, ele está simplesmente sendo discriminado por ser pastor e evangélico, porque todo mundo, neste país, pode atacar um pastor”, disse Demilson. “Democracia é quando alguém pode falar, ser ouvido e se defender. Se ele errou, o pastor Marco Feliciano teve a humildade de pedir desculpas. Ele teve hombridade, uma coisa que poucas vezes se vê neste País."

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou por unanimidade, nesta segunda-feira, um pedido formal para que todas as reuniões da Comissão de Direitos Humanos da Câmara voltem a ser abertas ao público. Para o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, as reuniões fechadas na Câmara representam a volta do "obscurantismo" e agridem a ordem jurídica nacional.

Centro de Estudos
Outra pauta da reunião de líderes é a instalação do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara, criado para substituir o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica. A criação do novo centro foi aprovada no Plenário no mês passado.

O objetivo do centro é promover estudos sobre impacto, riscos e benefícios de planos, programas, projetos, políticas ou ações governamentais quanto aos aspectos tecnológico, ambiental, econômico, social, político, jurídico e estratégico. Ele é presidido pelo deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) e por mais 11 deputados.

À tarde, às 14h30, os líderes voltam a se reunir para definir a pauta de votações da semana.

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