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Figueiredo avisa que não tolerará discriminação ou assédio
Criado em 28/08/13 16h53
e atualizado em 28/08/13 17h26
Por Renata Giraldi
Edição:Beto Coura
Fonte:Agência Brasil [2]
Brasília – O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse hoje (28) que não vai tolerar qualquer tipo de discriminação ou assédio na pasta. A advertência ocorre no momento em que o Itamaraty investiga denúncias de assédio e discriminação envolvendo o ex-cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália) e seu adjunto. Ambos deixaram os cargos, mas o processo de apuração está em curso.
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“Nesta casa [Itamaraty] tampouco há lugar para discriminação, nem assédio. Comportamentos desse tipo não serão tolerados”, destacou Figueiredo, na presença de diplomatas estrangeiros e brasileiros, durante a cerimônia na qual recebeu o cargo do ex-chanceler Antonio Patriota.
No que refere à discriminação, o alerta de Figueiredo ocorre após declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que disse ter sido vítima de discriminação racial [5] na prova de seleção para ingresso no Itamaraty.
Em maio, o então cônsul-geral do Brasil em Sydney [6] (Austrália), Américo Fontenelle, recebeu ordens para deixar o posto. Paralelamente, foi aberto processo administrativo disciplinar contra ele e seu adjunto, Cesar Cidade. Os dois diplomatas foram denunciados por funcionários por assédio moral e sexual, homofobia e desrespeito.
As investigações são conduzidas por três embaixadores, com experiência consular e questões administrativas. Ao final das apurações, os dois diplomatas podem ser condenados com uma simples advertência oral ou até exonerados de suas funções. Ao Itamaraty, Fontenelle e Cidade negam as acusações.
Edição: Beto Coura
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