Pôsteres científicos

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Bienal da UNE tem recorde de trabalhos inscritos para a mostra científica e tecnológica

Criado em 21/01/13 12h35 e atualizado em 07/07/16 14h25
Por Léo Rodrigues Fonte:Portal EBC

Jouhanna Menegaz
Jouhanna Menegaz: "falar em soberania é também reconhecer a importância de um desenvolvimento científico e tecnológico próprio". (ANPG / divulgação)

Brasília - A produção científica e tecnológica das instituições de ensino brasileiras será destaque na 8ª Bienal de Arte da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começa amanhã (22) nas cidades de Recife e Olinda (PE). Foram 178 trabalhos inscritos, um crescimento expressivo se comparado com os cerca de 90 que foram recebidos pela última edição do evento.

Após a análise dos trabalhos, 97 foram selecionados. Eles serão apresentados na Faculdade de Olinda (FOCCA), em discussões temáticas, sessões coordenadas ou pôsteres. Confira aqui a programação [2].

A apresentação de trabalhos científicos na Bienal aconteceu pela primeira vez na 5ª edição do evento, realizada em 2007 no Rio de Janeiro. A ideia foi construída a partir de uma parceria entre a UNE e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), entidade que organiza a mostra.

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Segundo Jouhanna Menegaz, secretária-geral da ANPG, a mostra busca socializar o trabalho e o conhecimento produzido nas instituições brasileiras, além de provocar a reflexão acadêmica. Há trabalhos de estudantes de todos os níveis, incluindo do ensino médio e tecnológico. "Há escolas que estimulam os estudantes a participarem, o que tem contribuído para um crescimento das inscrições. Os trabalhos fazem despertar o interesse científico em outros participantes da Bienal", relata Jouhanna.

Soberania Nacional

Da sustentabilidade, passando pela energia elétrica e chegando na questão de gênero. A diversidade de temas na mostra científica e tecnológica evidencia a riqueza da produção universitária. Segundo os organizadores, impressionou a quantidade de trabalhos na área de educação inscritos nesta Bienal.

Jouhanna considera que, ao discutir e estimular a produção científica, a UNE contribui com o desenvolvimento do país e com a defesa da soberania nacional. "Falar em soberania é também reconhecer a importância de um desenvolvimento científico e tecnológico próprio, evitando a dependência do que é produzido no exterior", avalia.

A pós-graduanda lembra que, apesar do evento receber o nome de Bienal da UNE, trata-se de fato de uma "bienal das entidades estudantis". "A programação conta com uma participação importante da ANPG, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e de outras organizações", aponta ela.

A 8ª Bienal da UNE, que vai até o dia 26 de janeiro, também terá uma novidade: pela primeira vez, haverá uma mostra de projetos de extensão [6].

Assista a vinheta do evento:

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