Programa resgata trajetória do Clube da Esquina

Publicado em 23/01/2017 - 14:33 e atualizado em 23/01/2017 - 14:39

Por Gecom

No Estúdio Móvel, nova geração e músicos consagrados falam do movimento

O Clube da Esquina é referência quando se pensa em música de qualidade, em especial no recorda da cena brasileira que traz a relação de Minas Gerais com a MPB. Sucesso marcante na história artística do estado, o movimento surgiu nos anos 1960 com Milton Nascimento e os irmãos Borges e até hoje influencia as novas gerações.

Em uma edição repleta de clássicos da época, o Estúdio Móvel homenageia esses artistas ao entrevistar astros do passado e compositores da nova geração. O programa desta terça (24), às 17h30, na TV Brasil, traz um bate-papo com os mineiros Oleives, Evandro Navarro e Lô Borges.

No palco do programa, a apresentadora Liliane Reis recebe o cantor e compositor Oleives que está em turnê com o disco "De Todos os Futuros", seu segundo álbum solo. O Estúdio Móvel também destaca a parceria de Evandro Navarro e Lô Borges que cantam "Canção que vem na chuva".

O fundador do Clube da Esquina comenta o presente. "Tive uma grande alegria em receber essa linda música do Evandro Navarro que participei da gravação com prazer", comenta Lô Borges sobre a música do novo disco de Navarro, "Paralelo 30", em que o artista comemora três décadas de estrada.

Evandro também fala sobre a importância do movimento liderados pelos mineiros para o cancioneiro nacional. "Foi uma formação impar. Eles foram abençoados. São individualmente divinos na qualidade do que fazem e tiveram essa grande sorte de se encontrarem. O encontro deles trouxe uma contribuição fabulosa", declara sobre o legado deixado pelo Clube da Esquina.

No estúdio, Oleives aborda o seu projeto autoral que traz as releituras das consagradas "Equatorial", de Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges, e "Lígia", obra-prima do mestre Tom Jobim que completaria 90 anos esta semana.

Durante a entrevista para Liliane Reis, o jovem artista conta que se inspira não só nos conterrâneos do Clube da Esquina mas também nos Beatles. "Escuto Beatles desde criança, mas o Clube da Esquina parecia que já carregava no meu DNA quando passei a ouvir na adolescência. O movimento me inspirou muito: o jeito de compor, cantar. Tudo que fizeram é referência", afirma.

Para Oleives, a obra do Clube da Esquina é única. "O trabalho deles é atemporal. Sempre vão ter artistas para revisitar e beber dessa fonte. Hoje em dia se faz coisa boa, mas projetos como o do Clube da Esquina se tornam marcos", define o músico que toca e canta canções do seu novo álbum.

Serviço
Estúdio Móvel – terça-feira (24), às 17h30, na TV Brasil

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