Confira os filmes em cartaz nesta semana na TV Brasil

Publicado em 16/01/2017 - 10:11 e atualizado em 16/01/2017 - 18:17

Por Gecom

Na segunda-feira (16), às 23h, a TV apresenta o documentário "Lusitânia Expresso", sobre a missão de paz que denunciou o genocídio ocorrido em 1991, no Timor-Leste.Na terça, às 22h30, vai ao ar o documentário brasileiro "As Asas Invisíveis do Padre Renzo".

Às 22h30 de quarta (18), a TV exibe o elogiado filme nacional "Eles não usam black-tie", drama de Leon Hirszman com grande elenco.Sexta (20), no mesmo horário, o premiado longa "Barra 68 - sem perder a ternura" narra a luta de Darcy Ribeiro no início dos anos 1960 para criar e implantar a Universidade de Brasília.

No domingo, às 19h30, o drama "Augustas", produção nacional de Francisco César Filho, conta a história de um jornalista e sua experiência na noite paulistana.

 

 

 

Segunda, 16 de janeiro
Lusitânia Expresso
Às 23h, na TV Brasil

 

País: Timor-Leste. Duração: 54min. Ano 2012. Direção e Produção: Francisco Manso.

O documentário Lusitânia Expresso relembra uma aventura ocorrida em 1992, na ação que ficou conhecida como “Missão Paz em Timor”.

Um grupo de jovens liderados por Rui Marques, editor de uma revista para estudantes em Portugal, resolve levar 120 pessoas – entre estudantes de 23 países e jornalistas internacionais – numa viagem a bordo de um “ferryboat” chamado Lusitânia Expresso. Saindo de Lisboa até a Austrália, e de lá até Timor-Leste, o objetivo era deixar uma coroa de flores no túmulo dos timorenses vítimas do massacre feito por militares indonésios, um ano antes, em Díli.

Entre os passageiros do navio, estavam jornalistas, radialistas, políticos e outras figuras públicas, incluindo um ex-presidente português, o General Ramalho Eanes. Já próximo do limite territorial de Timor-Leste, o comando da frota indonésia ameaçou afundar o “Lusitânia Expresso”, caso entrasse em águas de Timor.

A marinha indonésia impede que o navio entre em águas timorenses, mas o propósito principal era denunciar ao mundo a violência que em curso no Timor-Leste. O documentário reconstrói essa viagem com imagens da época e entrevistas com os protagonistas da aventura.

O Programa Nossa Língua, parte integrante do Programa CPLP Audiovisual, constitui iniciativa estratégica de colaboração entre as emissoras públicas de televisão dos estados-membros da CPLP para a composição de uma faixa comum de programação, a ser difundida simultaneamente nos diversos territórios nacionais, composta por documentários capazes de oferecer ao público telespectador uma visão contemporânea da diversidade cultural, social e política do mundo de língua portuguesa.

Inédito. 54min. 
Classificação: 18 anos.

 

 

 

 

Terça, 17 de janeiro.
As asas invisíveis do Padre Renzo
Às 22h30, na TV Brasil


Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Jorge Alexandre Felipe Neto.

O documentário retrata a conturbada vida de um missionário italiano, o Padre Renzo Rossi, incansável defensor da liberdade e dos direitos humanos. Ele protagonizou um importante papel social ao abraçar a árdua e obstinada tarefa de ajudar presos políticos durante a ditadura militar.

Homem dedicado a amparar os encarcerados e seus familiares, Padre Renzo teve a nobre missão de mitigar um pouco da dor e do sofrimento daqueles que experimentaram o drama da tortura e, mais ainda, da separação daqueles a quem amavam.

A solidariedade do missionário italiano foi muito além. Padre Renzo internacionalizou a luta pela anistia, procurou por exilados políticos e dirigentes de partidos; movimentou a opinião pública da Europa e percorreu 22 cidades do velho continente, incentivando o fim da ditadura no Brasil, em favor de uma anistia ampla, geral e irrestrita.

Dirigido Jorge Filipe, o documentário “As asas invisíveis do Padre Renzo” é inspirado no livro homônimo de Emiliano José.

Reprise. 78 min.
Classificação Indicativa: Livre.
Horário: 22h30

 

 


Quarta, 17 de janeiro
Eles não usam black-tie
22h30, na TV Brasil


Ano: 1981. Gênero: drama. Direção: Leon Hirszman, com Fernanda Montenegro, Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Alberto Riccelli, Bete Mendes, Anselmo Vasconcelos, Cristina Rodrigues, Fernando Peixoto, Fernando Bezerra, Francisco Milani, Francisca da Conceição, Fernando Ramos da Silva, Flávio Guarnieri.

O filme “Eles não usam black-tie” debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Baseado em peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri escrita duas décadas antes, o filme adota uma narrativa realista que situa, em polos antagônicos, a esperança na ação coletiva e a aposta nas saídas individuais, como alternativa de vida para os trabalhadores.

Sucesso de bilheteria nos anos 1980, o longa apresenta a história de um casal de namorados, Tião (Carlos Alberto Riccelli) e Maria (Bete Mendes), que decidem se casar ao saber que vão ter um filho. Eles planejam uma nova vida para poder oferece uma vida boa para a criança que vai nascer.

Neste contexto, um movimento grevista estoura na fábrica onde o casal trabalha em São Paulo e a felicidade deles começa a desmoronar. O movimento divide os operários da fábrica. Pensando no casamento e no bem-estar da família, Tião resolve furar a greve e continuar no trabalho. A decisão desagrada seu pai Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), o líder do movimento, um sindicalista que fora preso nos tempos ditadura militar.

Dirigido por Leon Hirszman, o drama “Eles não usam black-tie” cativou o público e a crítica. O filme brasileiro conquistou vários prêmios, com destaque para o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1981.

No Festival de Havana, a produção foi reconhecida com o Prêmio Grande Coral. O longa ainda conquistou o Prêmio Margarida de Prata no Brasil e o prêmio da Crítica no Festival de Cartagena, na Itália. Já o ator Gianfrancesco Guarnieri ganhou o Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria de Melhor Ator.

Reprise. 134 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 22h30

 


Quinta-feira, 20 de janeiro
Barra 68 – sem perder a ternura
22h30, na TV Brasil

 Ano: 2001. Gênero: documentário. Direção: Vladimir Carvalho. Narração: Othon Bastos. Entrevistados: Oscar Niemeyer, Roberto Salmeron, Jean-Claude Bernardet, Ana Miranda, Marcos Santilli, Cacá Diegues, José Carlos de Almeida Azevedo.

 O documentário “Barra 68 – sem perder a ternura” mostra a luta de Darcy Ribeiro no início dos anos 1960 para criar e implantar a Universidade de Brasília.

 A produção também resgata as repetidas agressões sofridas pela UnB, desde o golpe de 1964 até os acontecimentos de 1968, quando tropas militares ocuparam o campus, prendendo e atirando nos estudantes, sendo que 500 deles foram presos numa quadra de esportes. A crise culmina no Ato Institucional nº 5, o AI-5, que fechou o Congresso Nacional.

 O filme narrado por Othon Bastos, conta com depoimentos de Oscar Niemeyer, Roberto Salmeron, Jean-Claude Bernardet, Ana Miranda, Marcos Santilli, Cacá Diegues, José Carlos de Almeida Azevedo e familiares de Honestino Guimarães.

 Dirigido por Vladimir Carvalho, o longa foi premiado nos festivais de Brasília, Fortaleza e Recife. A produção também foi selecionada nos festivais internacionais de São Paulo, Havana e Friburg (Suíça).

Inédito. 82 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h30

 


Domingo, 22 de janeiro
Augustas
19h30, na TV Brasil


Ano: 2012. Gênero: drama. Direção: Francisco César Filho, com Mário Bortolotto, Caroline Abras, Georgina Castro, Guta Ruiz, Maíra Chasseraux, Selma Egrei, Henrique Schafer, Juliano Cazarré, Milhem Cortaz, Fernando Bezerra, Paula Pretta, Dionísio Neto, Ziza Brisola, Gustavo Brandão, Fioravante Almeida e Phedra de Córdoba

Na mítica Rua Augusta em São Paulo, o jornalista Alex (Mário Bortolotto) busca respostas para suas angústias. O protagonista mergulha no universo da prostituição e em rituais neoxamânicos. É nesse contexto que se desenrola a trama do filme “Augustas”. No elenco, a história traz nomes como Juliano Cazarré e Milhem Cortaz, sob a direção do cineasta Francisco César Filho.

O longa é baseado no livro “A Estratégia de Lilith”, de Alex Antunes & Sish. A película brasileira tem como principais referências as produções do Cinema Marginal, lançadas entre o final da década de 1960 e o início dos anos 1970. As filmagens foram realizadas em um período de quatro semanas, utilizando a própria rua Augusta como locação, em cenas diurnas e noturnas.

“Augustas” marca a estreia no longa-metragem do cineasta e diretor de televisão Francisco César Filho. Ele é o responsável por diversos documentários premiados no Brasil e no exterior. Em 2012, Francisco lançou seus dois primeiros filmes: “Augustas” e o documentário “Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!”, em parceria com Ninho Moraes.

Reprise. 79 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 19h30

 

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