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Jean Wyllys, Marcelo Tas e Maria do Rosário comparam limites entre direitos virtuais e reais

Criado em 05/02/13 15h10 e atualizado em 05/02/13 20h05
Por Portal EBC

Brasília - Pelo quinto ano consecutivo, diversas instituições brasileiras públicas e privadas prepararam uma programação para lembrar o Dia Mundial da Internet Segura, comemorado em 5 de fevereiro. A principal atividade realizada foi um bate-papo online com o jornalista Marcelo Tas, o deputado federal Jean Wyllys e a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O evento aconteceu nesta terça-feira (5) com retransmissão pelo Portal EBC

O bate-papo contou ainda com a participação de jovens que praticam a cidadania na web. Mesmo não estando ao vivo, os organizadores exibiram um vídeo da catarinense Isadora Faber sobre sua experiência com o perfil “Diário de Classe

Confira a íntegra do debate:

O deputado federal Jean Wyllys reforçou que não pode haver separação entre a vida online e real. "A internet e as novas tecnologias reconfiguraram a esfera pública e trazem impactos na nossa realidade", aponta. Para ele, a internet traz novos desafios na forma de se fazer política e que está provocando mudanças sociais. Da mesma forma, considera que o direito à privacidade deve ser resguardado. 

Já o jornalista Marcelo Tas teme possíveis formas de censura ao tentar criar leis específicas para a rede. "Quando a gente cria novas leis pra esse mundo virtual me dá arrepios, eu fico com medo do que pode acontecer em um país que já tem muitas leis". Tas contesta que muitas manifestações na web não tiveram repercussão real ao contrário da afirmação do deputado.

Porém, ambos concordam com a necessidade de se diferenciar a liberdade da internet com a garantia de direitos humanos seja na web ou em outro lugar. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que também participou da conversa, citou, por exemplo, que é preciso diferenciar o fundamentalismo religioso da liberdade religiosa. "A religião é um instituto consolidado, o que nós precisamos afirmar é o quanto é inaceitável a intolerância religiosa", comentou.

Os debatedores foram unanimes ao contestarem que injúrias e difamações, além das violações de direitos humanos, devem ser punidas independente do espaço em que elas se estabelecem. "A internet não é rede mundial de computadores, e sim das pessoas que usam computadores. Isso muda o jeito de entender as coisas", comparou Marcelo Tas. 

O Dia Mundial da Internet Segura (Safer Internet Day, em inglês) é uma iniciativa internacional que já mobiliza participantes em 85 países. A ideia surgiu em 2003 por iniciativa da Comissão Europeia e rapidamente recebeu o apoio de escolas, ongs e instituições públicas e privadas. O objetivo é conscientizar os internautas para o uso seguro e responsável da rede. Na edição deste ano, o tema é “Direitos e Deveres Online: conecte-se com respeito”.

Programação intensa

Além do bate-papo, a SaferNet Brasil, responsável nacional pela organização da data, lançará um portal interativo para adolescentes. O espaço transmitirá noções de segurança e mesclará jogos, histórias em quadrinhos e cartilhas educativas.

Outra iniciativa é o concurso de vídeos “Dia da Internet Segura 2013”, que conta com a parceria da GVT e terá o edital lançado neta terça-feira (5). Por sua vez, agentes da Polícia Federal irão realizar uma ação educativa em escolas, lan houses e centros de inclusão digital, dentre outros espaços.

No total, são aproximadamente 60 atividades previstas. Entre as instituições participantes estão Petrobras, GVT, Childhood Brasil, Google Brasil, Polícia Federal, Ministério Público e Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. Confira aqui a programação completa.

Creative Commons - CC BY 3.0

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